A nova garrafa Alma Mater nasce da parceria entre a EPAL e o arquiteto Eduardo Souto Moura, detentor do Prémio Pritzker. O objetivo é homenagear a Mãe Natureza e o ciclo da água.

A nova peça, segundo explicou o arquiteto português no evento de lançamento oficial, “foi feita por um Homem, não por um computador. Foi feita por e para as pessoas”.

“A Alma Mater presta homenagem à abundância da Mãe Natureza, ao ciclo da água, ao ciclo da vida, à transformação por que tudo passa, sensibilizando para a necessidade da circularidade das nossas ações e comportamentos.” – EPAL

No decorrer do evento, o presidente do Conselho de Administração da EPAL, José Sardinha, realçou que esta coleção é “uma estratégia para provocar, deliberadamente, a população a consumir água da torneira”. O responsável da empresa adianta que a EPAL não ficará por aqui: “convidámos arquitetos de outros continentes a participar nesta iniciativa. Viver bem, de forma sustentável, e consumindo água da torneira, é a opção mais amiga do ambiente” é o apelo deixado por José Sardinha.

Para a EPAL, uma garrafa de vidro com uma “assinatura tão distinta”, pretende ser “mais um exemplo do enorme talento português que temos para mostrar ao país e ao mundo, e da reafirmação da excelente água da torneira distribuída em Portugal, que cumpre os mais rigorosos padrões de qualidade, sendo o produto alimentar mais controlado no país”.

A garrafa foi produzida pelo Depósito da Marinha Grande, nome de referência no setor nacional do vidro. Apresenta-se numa caixa de cartão branca, igualmente assinada pelo autor, invocando a transparência e cristalinidade da água. Conta com um valor comercial de 70 euros.

A nova garrafa, com assinatura de Eduardo Souto Moura, é a segunda peça da coleção da EPAL de garrafas de autor, tendo a primeira, a garrafa Lisbon Soul, sido desenhada por Álvaro Siza Vieira e lançada em 2017.