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É para alcançar essa maior resiliência e autonomia que Portugal aposta agora na chamada reindustrialização.

Não se trata de uma lógica de regresso ao passado, mas sim de um conceito baseado num modelo de produção e de consumo sustentável, digital e qualificado, assente numa utilização menos intensiva de recursos, particularmente energéticos.

É através da aposta numa produção com elevado valor acrescentado, inovadora, sofisticada e que tire proveito da geração mais qualificada de sempre, que Portugal poderá reforçar a sua competitividade a nível internacional.

Nesta reportagem destacamos dois exemplos concretos de empresas – o da The Navigator Company e a da SOCEM Moldes – que através precisamente do investimento em modelos de produção mais sustentáveis e digitalizados são capazes de concorrer nos mercados externos com base no valor acrescentado e na qualidade da sua oferta.