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Central do Ribatejo acolhe projeto-piloto europeu que abre caminho à transição energética com hidrogénio verde.
A EDP marcou um passo histórico ao produzir, pela primeira vez na Europa, uma molécula de hidrogénio e injetá-la com sucesso numa turbina a gás em ambiente industrial real. O feito aconteceu na central termoelétrica de ciclo combinado do Ribatejo, no Carregado, no âmbito do projeto europeu FLEXnCONFU, financiado pelo programa Horizon 2020 da União Europeia.
O anúncio foi feito durante a inauguração do demonstrador, um eletrolisador de 1,25 MW, numa cerimónia que contou com a presença da Ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, do CEO da EDP, Miguel Stilwell d’Andrade, e de representantes da Comissão Europeia.
Constituído por 21 parceiros de 10 países, o projeto FLEXnCONFU pretende demonstrar como a produção de energia em centrais de ciclo combinado pode tornar-se mais flexível e sustentável, combinando gás natural com combustíveis alternativos como hidrogénio ou amoníaco. No Ribatejo, o piloto recorre ao hidrogénio; em Itália, um segundo demonstrador explora a utilização de amoníaco.
Com uma potência instalada de 1.176 MW, a central do Ribatejo é peça-chave na estabilidade do sistema elétrico nacional. Agora, com o projeto FLEXnCONFU, passa a ser também palco de inovação, contribuindo para o futuro do hidrogénio verde e para a adaptação de turbinas existentes a novos modelos de co-combustão.
O piloto estará em operação até 2026 e os resultados obtidos servirão de base à análise de futuros investimentos da EDP na produção e integração de hidrogénio.
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