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A EDP Ventures acaba de fechar seis investimentos em startups disruptivas, com soluções ligadas às áreas de negócio da empresa. No total, foram investidos mais de 3,5 milhões de euros em startups de realidade aumentada, manutenção preditiva, inteligência artificial e de desenho de parques solares, sendo que metade deste valor foi destinado a startups portuguesas.
A Enging, uma empresa de Coimbra que monitoriza à distância os transformadores de potência das redes de distribuição de energia através de uma tecnologia inovadora de analítica, recebeu um milhão de euros. A startup já está a trabalhar nas redes de distribuição da EDP, de forma a tentar atingir um melhoramento ao nível da gestão dos seus ativos e da qualidade do serviço aos clientes.
Também a Glartek, uma empresa finalista do EDP Open Innovation 2016 que desenvolveu uma plataforma de realidade aumentada para manutenção industrial à distância, recebeu um segundo investimento da EDP Ventures no valor de 700 mil euros. Já a PVComplete, uma startup de Sillicon Valley que desenvolveu um software focado no desenho e otimização de parques solares, permitindo reduzir custos e prazos na construção destes parques de energia renovável, recebeu um apoio de um milhão de euros.
Mantendo a sua estratégia de apostar em startups promissoras de todo o mundo, a EDP Ventures investiu também em duas empresas de Israel: na Presenso, que desenvolveu uma solução baseada em inteligência artificial, capaz de aprender de forma automática o comportamento de máquinas industriais, antecipando possíveis falhas; e também na Sepio, que desenvolveu uma solução inovadora na indústria da cibersegurança, ao permitir aos seus clientes a identificação de hardware, como ratos ou impressoras, que contenham vírus ou outras ameaças à segurança das empresas.
Por último, a EDP Ventures fez no Brasil mais um investimento de cerca de 300 mil euros. A Delfos, uma startup brasileira que desenvolve soluções de inteligência artificial aplicadas à manutenção de ativos de produção de energia, foi a primeira a ser apoiada pelo EDP CleanTech FCR, o fundo de investimento criado em parceria com a Instituição Financeira de Desenvolvimento e destinado a apoiar startups portuguesas e empreendedores internacionais que queiram mudar-se para Portugal e criar subsidiárias e postos de trabalho no país.
As áreas de foco destes investimentos foram as energias limpas, as soluções de armazenamento de energia, a inteligência artificial, a inovação digital e as soluções ligadas aos clientes, áreas que se configuram cruciais para os negócios do grupo EDP.
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