eCommerce Mobile: pensar de forma nativa

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A opinião de Carolina Afonso
eCommerce Mobile: pensar de forma nativa
2 de Maio de 2022
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eCommerce Mobile: pensar de forma nativa
Carolina Afonso
CEO Gato Preto | Professora Universitária ISEG

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Muitas marcas estão neste momento a desenvolver uma estratégia de eCommerce. Tal implica perceber que o eCommerce mobile está em crescimento e que para que as estratégias resultem temos que pensá-la de outra forma que não o “tradicional” eCommerce.


Vejamos o que se passa neste momento na Ásia. Uma das vantagens em olharmos para o mercado asiático é de alguma forma conseguirmos antever um pouco daquilo que poderá ser uma realidade nos próximos tempos no que ao eCommerce diz respeito. A Ásia está de facto à frente. Muito se deve ao facto de serem altamente tecnológicos, pois grande parte das marcas tecnológicas líderes que conhecemos são oriundas destes países, mas também ao facto de em muitos destes países, sobretudo da APAC, os consumidores serem mobile. Isto é, estes consumidores entraram na era mobile diretamente, não passaram pela “era desktop” e são nativos mobile. Vejamos alguns dados partilhados pela Tech in Asia. Desde 2019 existem mais de 7 milhões de consumidores mobile, sendo no total 350 milhões de pessoas na APAC. Cerca de dois terços do total de downloads feitos são de apps.


Que oportunidades existem para pensar o eCommerce em mobile de forma nativa?


1)     Interseção entre o eCommerce e o Entretenimento


O eCommerce via mobile assenta em aplicações que utilizam e tiram partido do dispositivo móvel e que abrem a porta ao entretenimento e à construção de experiências com maior “engagement”. Por exemplo: uma marca de cosmética que tenha uma aplicação poderá tirar partido da funcionalidade da câmara que existe em dispositivos mobile para proporcionar uma experiência em realidade aumentada em que os clientes podem interagir com os produtos, experimentando-os virtualmente em si (por exemplo: experimentar um baton).


2)     Surgimento das “Live shopping experiences”


O Live Commerce traduz-se numa oportunidade em crescendo e tem cada vez mais adeptos. O formato acaba por contribuir por replicar muito do tal teatro de vendas das lojas físicas. Há um estímulo, uma adrenalina que envolve o consumidor, promove o desejo de compra e desperta toda a componente sensorial e hedónica associadas ao ato de comprar numa loja física.


A título de exemplo, a Louis Vuitton foi a primeira marca de a organizar uma Live Commerce no Little Red Book – uma plataforma social e de e-commerce chinesa. A transmissão contou com dois influenciadores digitais que partilharam dicas de estilo de acessórios e pronto-a-vestir da coleção de verão da marca. Esta transmissão ao vivo obteve mais de 880.000 visualizações na plataforma e aproximou sobretudo a geração mais jovem à marca.


3)     Crescimento do “Conversational commerce”


Trata-se da utilização de aplicações de conversa como o Whatapp e Messenger como canais de venda e também de aplicações de chat, chatbots ou até de assistentes de voz.


O WhatsApp é a aplicação de mensagens número um, com mais de 2 mil milhões de utilizadores ativos. O Messenger tem cerca de 1,3 mil milhões, no entanto, é a app mais popular do mercado americano. É seguido pelo WeChat, de propriedade chinesa, com 1,2 mil milhões de utilizadores.


Estas apps permitem o uso de memes, GIFs, vídeos e emojis que ajudam a manter a conversa leve e aumentam o envolvimento com cliente e ajudam a criar uma comunicação muito mais pessoal e natural com o cliente, o que se traduz em taxas de conversão mais altas. E também porque as oportunidades de venda surgem dentro de um contexto propício. Os dados mostram que 70% dos clientes emocionalmente envolvidos com uma marca gastam o dobro com marcas com as quais têm uma conexão emocional em comparação com aquelas com as quais não têm.


Com o aumento da utilização da voz no eCommerce, é também favorável o terreno para o desenvolvimento do “convertional commerce” através de assistentes de voz.


Em suma, quando pensamos em eCommerce mobile e no desenvolvimento de apps transacionais deveremos ter em linha de conta a estratégia num sentido mais amplo. Fugir à tentação de replicar as estratégias de eCommerce pensadas para a web e desktop e pensar em eCommerce mobile de forma nativa. E este pensar de forma nativa implica olharmos para os benefícios que nos trazem os dispositivos mobile (voz, camera, conversação, etc) e utilizá-los para promover a marca e gerar vendas.


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