De 2017 até 2022, prevê-se que o e-commerce nos bens de grande consumo apresente um crescimento mundial quatro vezes superior ao verificado tanto nos canais offline como no PIB, estimando-se que em 2012 as vendas globais do e-commerce sejam responsáveis por 10% a 12% das vendas dos bens de grande consumo, atingindo os 400 mil milhões de dólares.

Estes foram alguns dos resultados derivados de um estudo realizado pela Nielsen, intitulado “Future Opportunities in FMCG E-Commerce”, em 34 países diferentes e que indica a China e os Estados Unidos da América como as duas grandes referências a nível global, agregando 60% da totalidade dessas vendas. Já em Portugal, espera-se que o comércio eletrónico chegue até aos 430 milhões de dólares no período já indicado, representando 1,6% das vendas dos bens de grande consumo.

“Atualmente, menos de 1% das vendas de produtos de Grande Consumo são online. No entanto, segundo este relatório, 66% dos portugueses afirmam estar dispostos a fazer no futuro encomendas online com entregas ao domicílio (o valor mais alto da Europa Ocidental) e 63% mostram-se disponíveis para experimentar a opção de encomendar online e recolher em locais específicos nas lojas, o que demonstra que o consumidor está, de facto, disponível para começar a fazer compras online”, salienta Mafalda Silva Ferreira, Client Development Senior da Nielsen.