Decorreu esta semana em Las Vegas mais uma edição da CES, uma das feiras tecnológicas mais mediáticas do mundo. As maiores marcas tecnológicas revelaram o que estão a preparar para o futuro. Algumas coisas estão mais perto de acontecer que outras, umas são produtos que vão chegar às lojas muito em breve, outras são trabalhos ainda em desenvolvimento e há ainda trabalhos conceptuais que nos fazem sonhar com o futuro.

Talvez o que tenha dado mais que falar nos primeiros dias da feira foi o carro elétrico da Sony, a empresa que até aqui era conhecida pela Playstation, o Wlakman e um império já estabelecido na multimédia apresentou um carro elétrico que quer concorrer neste segmento de mercado. Chama-se Vision-S, é apenas um protótipo que vem equipado com dois motores elétricos de 200 KW que fazem com que o automóvel vá dos 0km/h aos 100 em pouco menos de 5 segundos. Atinge uma velocidade máxima de 240 km/h.

No ramo da condução autónoma, que neste momento é dominado pela Tesla, o Vision-S da Sony traz 33 sensores que segundo a marca vão conseguir detetar objetos tanto dentro do automóvel assim como fora.

A Samsung também deu que falar na CES com o projeto NEON. Este projeto veio trazer ao nosso léxico a expressão “humano artificial”. Depois o consumidor tecnológico não ter reagido bem ao Bixby, o assistente virtual da Samsung integrado nos seus smartphones, a marca tecnológica apresenta o próximo passo para os assistentes virtuais. Uma figura humanoide que vai viver dentro dos dispositivos da marca e vai replicar emoções de modo a tentar garantir uma experiência de integração realista com o ou a assistente virtual.

2019 foi o ano em que falámos de telemóveis dobráveis, mas cedo percebemos que a tecnologia não estava tão perto como pensávamos e na CES voltou a falar-se de ecrãs dobráveis. A Intel apresentou novos equipamentos que vêm munidos de ecrãs dobráveis como o Lenovo X1 Fold, ou um dispositivo da Dell, um dois em um.