Digital representa 45% do investimento publicitário no mundo

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Estudo da Magna Global
Digital representa 45% do investimento publicitário no mundo
27 de Junho de 2018
Digital representa 45% do investimento publicitário no mundo
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Digital representa 45% do investimento publicitário no mundo
Francisco Branco
Jornalista e Coordenador Brands Channel
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O mercado global de publicidade vai continuar a crescer este ano. A previsão é de um relatório da Magna Global, que aponta para um crescimento de 6,4%. O mercado chegará em 2018 aos 551 mil milhões de dólares (cerca de 472 mil milhões de euros).


De acordo com o mesmo relatório, o mercado português acompanhará esta tendência, embora a um ritmo mais lento, estando previsto um aumento de 3,4% para os 610 milhões de euros de investimento.

A televisão continua a destacar-se como o principal meio para os investimentos publicitários no território nacional (controlando quase metade das receitas publicitárias (46% do total), surgindo à frente do digital. Uma realidade bem diferente daquilo que ocorre a nível mundial, onde este último meio já representa 45% do total.

“A evolução que o mercado português tem estado a ter ano vem confirmar, no fundo, a evolução que tem tido nos últimos anos. O digital continua a ganhar espaço e quota de mercado. Mas ainda temos uma quota muito longe da registada na Europa. Na Europa o investimento digital anda na casa dos 40% e é o maior meio”, explica Alberto Rui Pereira, Presidente-Executivo do IPG Mediabrands Portugal, grupo que detém a Magna Global, em entrevista ao Imagens de Marca.

“(O facto de a televisão continuar a ser o meio com maior peso em Portugal) tem a ver com duas coisas: tem a ver com o hábito dos portugueses em continuarem a ver muita televisão, está muito enraizado na população portuguesa. E isso reflete-se nas audiências, que são fortíssimas. Os portugueses consomem em média mais televisão que na Europa. O outro fator é o custo de acesso ao meio televisão, que é muito barato, e, portanto, muitas marcas conseguem lá estar, quando na realidade, por exemplo, na Europa não, onde o custo de acesso é caro”, explica o responsável.

Em Portugal, o digital deverá este ano crescer 19% para os 170 milhões de euros.


Em sentido inverso está a imprensa portuguesa, que continua a cair (os jornais deverão registar um decréscimo de 15% e as revistas 23%). De acordo com dados partilhados por Alberto Rui Pereira, desde 2007 a imprensa nacional já perdeu cerca de 112 milhões de euros, e os investimentos online dos meios tradicionais não foram suficientes para fazer face às perdas registadas com as versões impressas.

“Há um caminho de oferta cada vez mais de conteúdos na área digital. Mas para as marcas que vêm do papel eu acredito que continua a haver espaço no papel. Se calhar de outra forma, se calhar com outro tipo de conteúdos, que sejam conteúdos complementares ou alternativos ao digital, se calhar para um segmento mais específico, com uma escala mais baixa, mas acho que as duas plataformas podem conviver. O digital e o papel. Há que perceber um bocadinho o tipo de conteúdos que se põe numa plataforma, e o tipo de conteúdos que se põe noutra. E é fundamental que os conteúdos sejam pagos, quer no papel, quer no digital”, refere.

IPG Mediabrands junta agências digitais


A apresentação do relatório decorreu esta quarta-feira nas instalações do grupo em Lisboa, onde a empresa também aproveitou para fornecer mais detalhes sobre as alterações que acaba de anunciar na sua estrutura a nível mundial, com a fusão de agências. No que concerne ao mercado português, esta reestruturação implica a fusão entre a Society e a Reprise. A mudança materializa-se com o relançamento da Reprise, que passa, assim, a incorporar todas as unidades do IPG Mediabrands, posicionando-se agora como uma agência mais transversal do ponto de vista digital.

“Nós tínhamos a oferta digital muito dispersa. O que fundamentalmente fizemos foi concentrar a oferta digital numa única entidade e numa única marca, que é a Reprise. Em Portugal foi muito fácil de fazer, porque as várias ofertas digitais que tínhamos não duplicavam serviços, complementavam-se umas às outras. Basicamente o que fizemos foi unificar pôr debaixo da mesma marca os serviços que nós já tínhamos dispersos em várias marcas”, conclui Alberto Rui Pereira.



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