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Nota da direção editorial: Nos últimos 3 meses reinventámos o nosso trabalho a partir de casa e conseguimos nunca parar a produção de informação. Criámos mais e novas formas de a fazer chegar até si, apostámos em conferências na web com momentos de reflexão e partilha de conhecimento com profissionais altamente reputados dentro e fora de Portugal, sempre gratuitamente. Produzimos papers de elevado interesse para decisores de empresas com as ideias mais importantes de cada conferência/debate e preparamo-nos agora para iniciar as atividades da nossa Empower Brands Community, na área da academia, para que o conhecimento possa chegar cada vez mais longe e a mais pessoas enriquecendo também o mercado. Estamos a cumprir o nosso propósito.
A
reabertura das salas de cinema está a ser feita de forma muito gradual e muitas
ainda estão encerradas em Portugal. Numa fase em que a indústria está parada
nos EUA, o setor vai ter vários desafios pela frente para voltar a atrair os fãs
da sétima arte.
Por um lado, será necessário tranquilizar os espectadores
enquanto a ameaça da Covid-19 persistir. Por outro, é preciso convencê-los de
que a experiência fora de casa é mais enriquecedora do que a opção de pagar
para assistir a uma estreia de um filme no conforto do sofá.
A crise provocada pela pandemia acabou por ser uma reviravolta
dramática para esta atividade, que, de acordo com um estudo da Kantar em 2019,
era a forma de entretenimento fora de casa mais popular, por exemplo, entre os
consumidores do Reino Unido. Neste relatório, 80% dos inquiridos ia pelo menos
uma vez por ano a uma sala de cinema e 21% pelo menos uma vez por mês.
Num recente webinar realizado precisamente pela Kantar, e
destacado pela plataforma WARC, Jane Bloomfield, diretora de crescimento da
Kantar UK, recordou que, com todo o entretenimento fora de casa indisponível durante
os últimos três meses, os consumidores foram obrigados a encontrar alternativas
e substitutos. A responsável deixou alguns conselhos específicos para o setor
do cinema.
"Aquilo que precisamos de fazer é romper com alguns
desses hábitos, incentivando as pessoas a voltar e a juntarem-se a nós",
afirmou. "Temos de fazer com que os consumidores reavaliem aquilo que o lazer
e o entretenimento significam para eles".
De forma a atrair os espectadores às salas, a Kantar
recomenda que as marcas se concentrem concretamente em três áreas:
- Comunicação: oferecer garantias de segurança nos cinemas e
lembrar o público porque motivos eles adoram ver os filmes nestes espaços.
- Experiência do cliente: explorar uma nova abordagem a
nível de parcerias e do packaging dos produtos. Encontrar soluções, por
exemplo, para os problemas de segurança relacionados com as caixas de pipocas abertas.
- Inovação: considerar opções como a projeção de filmes ao
ar livre durante os meses de verão ou a oferta de reservar particular para
grupos de espectadores.
“Continue a conversar com os consumidores. Eles não se esqueceram
do cinema. Precisam, sim, de um lembrete sobre o quanto realmente gostam da
experiência do entretenimento ao vivo”, sublinhou Bloomfield.
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