Deserto, terreno fértil de desenvolvimento

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A opinião de Fernando Paula
Deserto, terreno fértil de desenvolvimento
2 de Dezembro de 2021
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Deserto, terreno fértil de desenvolvimento
Fernando Paula
Diretor editorial e pivot TV

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Pode um país nascer há precisamente 50 anos e tornar-se numa das principais referências de toda a Península Arábica e fazer parte das 30 maiores economias do mundo?


A resposta é um sim e o país de que falamos são os Emirados Árabes Unidos, do qual fazem parte emirados como Abu Dhabi ou o Dubai, precisamente no dia em que se assinala a independência do país, 2 de dezembro. Hoje, os Emirados Árabes Unidos completam meio século de vida enquanto nação independente.


Deserto, terreno fértil de desenvolvimento


Encostado ao Golfo Pérsico, na Península Arábica, os vestígios de civilizações encontrados em escavações arqueológicas remontam ao ano 6000 A.C. Mas por estas terras, aliás, por estas dunas, as areias compõem o cenário maioritário do território.

 

Com uma tão grande influência da paisagem, o modo de vida dos beduínos sempre esteve totalmente ligado ao deserto e a tudo aquilo que dele pudessem extrair. Foi em 1971 que a palavra independência ecoou por esta região. Bahrein e Qatar foram os primeiros, seguidos dos Emirados Árabes Unidos que ganharam autonomia face ao protetorado estabelecido com o império britânico.


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O Museu Etihad assinala a independência dos Emirados Árabes Unidos a 2 de dezembro de 1971


Mais que ler, a história aprende-se quando se visitam os locais, quando estamos em contato com as pessoas dessa cultura, quando conhecemos um património que fala por si. E foi isso que fizemos recentemente no Dubai, para preparar a emissão especial de Ano Novo do Imagens de Marca dedicada a este emirado que acolhe por estes dias a Expo 2020.


Mais do que centros comerciais, o luxo ou a exuberância, fomos perceber como nasceu este país, como evoluiu e se quer projetar para o futuro.


E a verdade é que, ao visitar o Museu Etihad, que assinala a independência do país, é difícil compreender como a evolução foi tão rápida. O acordo alcançado no Dubai, rodeado pelo deserto, entre seis emirados (Abu-Dhabi, Ajman, Fujairah, Sharjah, Dubai e Umm al-Quwain) coloca no mapa um novo país ao qual, no ano seguinte, se juntou mais um emirado – Ras al-Khaim.

 

A partir daí a evolução foi galopante, em especial já no século XXI, na verdade, baseada no poder do petróleo como o combustível para o desenvolvimento. Foi ele que transformou uma aldeia piscatória numa metrópole do futuro. Mas diz-se que no Dubai, nada se faz sem estratégia, nada se concretiza sem uma visão de futuro.


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O Museu do Futuro ainda não abriu portas mas pretende ser um ícone no Dubai.


E se o petróleo permitiu fazer crescer esta cidade, hoje a aposta foca-se na sustentabilidade. Pode parecer ambíguo, quase contraditório, uma vez que pelas ruas é fácil depararmo-nos com todos os “maiores do mundo” – o edifício mais alto do mundo, o maior centro comercial do mundo, a maior ilha artificial do mundo, a maior rede de metro autónoma do mundo. Parece quase uma obrigação: se se faz no Dubai, deve fazer-se em grande.


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O edifício mais alto do mundo, com 828 metros de altura, foi inaugurado em 2010.


Abertura da Expo Dubai 2020 atrasou-se devido à pandemia, mas é uma mostra da visão de futuro do Dubai.


E este pensamento também chegou àquele que é um dos maiores eventos à escala global que tem lugar por estes dias: a Expo 2020. Seguindo esta lógica, é considerada uma das maiores feiras alguma vez realizadas e conta, pela primeira vez, com pavilhões independentes para cada um dos países presentes na Expo 2020 Dubai. O evento reflete aquilo que é este emirado: um vasto território onde centenas de nacionalidades convivem, focadas em três eixos que o país considera serem o seu futuro e até o do mundo: a sustentabilidade, a mobilidade e a oportunidade. É este o caminho pelo qual o Dubai quer continuar a evoluir para que uma economia focada no turismo, no imobiliário, no comércio internacional e transportes e que já não é dependente do petróleo, continue a afirmar-se como uma das mais dinâmicas da Península Arábica.

 

Pode-se gostar ou não do Dubai, pode-se concordar ou não com as políticas, com a forma de vida, com este tipo de sociedade futurista, mas uma coisa é certa: é difícil ficar indiferente à escala do Dubai e ao caminho que fez desde a independência do país, faz hoje 50 anos.


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