Descobrir uma nova rota vicentina: da cocaria alentejana às plantas medicinais

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Descobrir uma nova rota vicentina: da cocaria alentejana às plantas medicinais
22 de Junho de 2023
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A costa alentejana chama. É um dos meus locais eleição quando preciso de relaxar e de pôr os pés na terra (e no mar). Mas apesar de já a ter visitado várias vezes, há sempre algo novo por descobrir. Nesta viagem pela rota vicentina fiz tudo o que ainda não tinha feito: desde provar os sabores do antigamente através de uma cocaria alentejana até encontrar plantas medicinais em pleno São Luís.


Encontrei-me com Larissa Ohl no Mercado de São Luís. O carro marcava 27ºC e os planos passavam por ir à descoberta de plantas medicinais e com utilidade na culinária. A guia da natureza da Hike in Alentejo, um dos operadores turísticos desta região, disse-nos logo que “a flora é uma verdadeira riqueza” e que aquelas plantas que, por vezes, achamos que são ervas daninhas, na verdade podem ser pequenos grandes tesouros para a nossa saúde. Sabia, por exemplo, que a Madressilva é a “mãe da Silva” e que ambas têm o poder de tratar problemas intestinais?


Descobrimos, inclusive, flores que desinfetam feridas e plantas que ajudam a acalmar as alergias. As descobertas foram várias e todas muito preciosas. Aconselho a que se leve um pequeno caderno para apontar tudo o que se pode descobrir no meio de uma serra. Larissa Ohl é a melhor guia que podia encontrar nesta viagem. Além de ser formada em biologia marinha, é uma verdadeira amante da natureza e tem a missão de levar as pessoas de “volta às suas origens”. Acredita num turismo sustentável, em que os visitantes são desafiados a conhecer a região com outros olhos.


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“Sustentabilidade significa que nós temos de preservar para que exista um futuro para as próximas gerações. Nós decidimos fazer este tipo de caminhadas a pé porque tem um impacto mínimo na natureza”, explica Larissa Ohl.


É que este tipo de atividades traz pessoas fora da época alta e, sobretudo, promove a economia local. “Nós quando caminhamos passamos pelas aldeias e eu gosto sempre de mostrar aquele cafezinho que normalmente ninguém conhece. Mostro o que é que este Alentejo tem para oferecer e que, se calhar, nunca tiveram oportunidade de experienciar. Seja um pires de percebes, a cultura local ou os costumes da região”, acrescenta a guia da Hike in Alentejo.


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Depois de uma verdadeira lição sobre a preservação do ecossistema, mergulhámos (literalmente!) na sustentabilidade vivida no Octant Santiago. O passeio levou-nos a experienciar a piscina deste design hotel com vista para Santiago do Cacém.


Esta insígnia do grupo Discovery Hotel Management é recente, mas mostra bem porque tem vindo a ter tanto sucesso em tão pouco tempo de abertura.


“Eu penso que é preciso criar experiências únicas, experiências verdadeiras, experiências locais com as pessoas fomentando também a economia da região, fomentando o pequeno produtor e fomentando uma circularidade de produto e de serviço”, explica-nos João Paulo Carapinha, diretor geral do Octant Santiago.


Foi a cozinhar uma caldeirada, cujo peixe foi connosco comprar ao Mercado de Santiago do Cacém de manhã cedo, que nos deu a entrevista para o Imagens de Marca. É lá que se sente como “um peixe dentro de água” e que convida os hóspedes a viverem uma experiência única.


Desde a peixeira Rita aos legumes da Cristina, o Mercado de Santiago do Cacém é um verdadeiro oásis de cores, cheiros e sabores. Aqui tudo chama pelo Alentejo litoral. Confesso que sou uma apaixonada por mercados locais, mas tenho a certeza de que qualquer hóspede se vai encantar com esta experiência que nos transporta para as raízes locais.


E é mesmo essa a chave de tudo isto: o localismo. A cozinha é a área principal do hotel e a que mais nos leva a perceber o verdadeiro conceito do Octant Santiago.


“Eu acho que nesta zona do Alentejo Litoral aquilo que pode fazer a diferença é precisamente este tipo de experiências que as pessoas procuram. Os bons hotéis fazem falta, mas fazem mais falta os bons projetos, os projetos sustentáveis”, acrescenta o responsável do Octant Santiago.


O restaurante “À Terra” é disso exemplo. Espelho de um sudoeste genuíno, caracteriza-se pela comida de qualidade e ingredientes locais. Uma cozinha aberta a todos que partilha os segredos dos sabores rústicos e tradicionais do Alentejo. Um lugar feito de singularidades locais que convida a viver uma experiência única que nos dá vontade de voltar.


“A cocaria, por exemplo, é uma experiência única. É uma tradição desta região que, antigamente, as pessoas faziam quando trabalhavam no campo. Era cozinhado em fogo de chão e nós recriámos essa mesma tradição através de uma experiência única, que qualquer hóspede pode ter. Criámos um produto único, com uma qualidade ótima e que fomenta as tradições locais”, refere João Paulo Carapinha.


É realmente um prato cheio de sabores e tradições, que nos deixa água na boca e nos faz querer voltar. Afinal, é disso que é feito o turismo sustentável. De ir e regressar. De fazer e ficar. De experienciar e agradar. Porque só com um Destino Sustentável conseguiremos manter a qualidade de um produto único de Portugal: a sua genuinidade.


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