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O MIT realizou uma investigação com 452 trabalhadores de Chennai, na Índia, com baixos salários, a quem colocaram um dispositivo no pulso capaz de rastrear o sono. Os participantes aumentarem o seu tempo de sono noturno de 5,5 horas por dia a seis horas, através de uma combinação de estímulos e incentivos financeiros, e os investigadores comprovaram que o aumento de 30 minutos de sono não modifica de forma significativa a vida das pessoas.

Dormir 30 minutos mais por dia não melhorou a produtividade dos participantes deste estudo, nem a sua tomada de decisões, a sua pressão arterial ou a sensação de bem-estar. Estes resultados chamam significativamente a atenção dos investigadores, já que historicamente o tempo de descanso sempre esteve associado a aspetos que vão desde o aumento da energia até ao controlo emocional.

Ainda assim, outro tipo de mudanças no sono dos participantes, como as sestas a meio do dia, melhoram a sua produtividade, a sua função cognitiva e o seu bem-estar.

De realçar que o dinheiro desempenha um papel fundamental neste estudo e, portanto, no descanso dos participantes. Porquê? Cada minuto que os participantes passaram a dormir foi um minuto em que não foram pagos pelo seu trabalho. Isso acabou por ser uma preocupação e, portanto, o tempo que acrescentavam ao seu descanso não era de qualidade.

Para os investigadores, a qualidade do sono é essencial: "Adicionar sono de má qualidade pode não ter os benefícios que outra meia hora de sono teria, se fosse de melhor qualidade."