De que falam os líderes quando estão fora do escritório?

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A opinião de Cristina Amaro e Maria José Martins
De que falam os líderes quando estão fora do escritório?
27 de Abril de 2018
De que falam os líderes quando estão fora do escritório?
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De que falam os líderes quando estão fora do escritório?
Cristina Amaro | Maria José Martins
Autora e Diretora Editorial | Diretora Criativa de Conteúdos

O desafio começou em janeiro e a primeira série terminou esta semana, na SIC, embora ainda se prolongue um pouco mais na SIC Notícias. Foi com o I´M Out of Office que o Imagens de Marca se estreou na generalista e não podíamos estar mais orgulhosos pelos resultados: mais de meio milhão de espetadores assistiu, em média por semana, aos “dois dedos de conversa” com líderes que nos inspiram.


Foi uma série escrita a 4 mãos. E este texto, que encerra a comunicação sobre a primeira série do Out of Office, não podia ser escrito de outra forma senão, também, a 4 mãos. Eu e a Maria José Martins vivemos umas semanas de pura loucura! Com gravações atrás de gravações, conciliação de agendas difíceis com locais escolhidos por cada entrevistado, edições com pouco tempo e semanas de correria, algumas sem rede! Costuma dizer-se que a sorte protege os audazes e talvez nos tenha protegido a nós que, nunca ao longo de 11 semanas, falhámos um compromisso.

Quem está ligado ao mundo da televisão sabe que uma série não se começa a gravar com pouca antecedência. Precisamente para garantir que, se algum imprevisto acontecer, não ficamos sem emissão. Pois nós não tivemos muitas hipóteses. O arranque do novo Imagens de Marca foi corrido e a ida para a SIC uma certeza de última hora. Correu bem. Mas não foi só por sorte...os audazes trabalharam muito!

De que falam os líderes quando estão fora do escritório?


Uma equipa super dedicada, sempre disponível que, algumas vezes, teve de sair da cama de madrugada para começar a gravar ao nascer do sol (com um frio de rachar....) e somava horas de filmagens para garantir a máxima qualidade ao trabalho que estava a desenvolver. É nossa prática. É certo. Mas nem sempre se consegue sem dor...

Valeu a pena. Valeu tudo a pena! Foram 3 meses de muito trabalho a somar conversas com líderes às gravações de pivots (que entretanto tive de manter por necessidade de reorganização de equipas, da própria exigência de novos projetos e de desafios inesperados - talvez não fosse o momento de deixar a condução do programa...o que encarámos todos de forma natural).

Três meses que guardam rostos que não quero deixar atrás da câmara porque cada um deles fez diferença. Desde a Maria José Martins que comigo escolheu cada convidado, investigou e desenvolveu todos os conteúdos – emissão a emissão – ao realizador que levou a equipa técnica a abraçar novos estilos de linguagem na nossa marca. Todos foram responsáveis pelo sucesso desta série.

Nós esperávamos que este fosse um conteúdo que agradasse à audiência mas não esperávamos que o sucesso fosse tão grande.


Temos algumas dezenas de novas propostas que nos fazem pensar duas vezes na continuidade. Um projeto exigente mas diferente. Que todos gostaram. Que a nós nos orgulha.

Prometemos em janeiro um Imagens de Marca renovado. Passados 3 meses podemos confirmá-lo. Estamos diferentes, sim. Para melhor! E estamos a preparar muito mais, com a promessa de continuarmos a produzir conteúdos relevantes e com qualidade. Como sempre a marca Imagens de Marca garantiu.

Vale a pena, hoje, eu e a Mizé (como carinhosamente gostamos de tratar a nossa diretora criativa de conteúdos) vos escrevermos umas palavras. Em pleno 25 de Abril (que para nós é vivido num misto de lazer e de trabalho) é na democracia que nos inspiramos e devido a ela que temos a liberdade de criar. Liberdade com responsabilidade. Talvez o que todos os nossos convidados têm em comum.


Passo agora o teclado à Mizé, para que seja ela a contar-vos algumas histórias que vale a pena recordar e resumir. Porque cada líder é uma pessoa e cada pessoa “tem gente dentro” que vale a pena conhecer.


Obrigada por nos seguirem. Os que ainda não o fizeram não percam, no meu espaço, aqui, todas as conversas em versão editada mas integral que fizemos fora do escritório de cada um. Foi um enorme gosto estar com cada um deles. Um desafio que, quem sabe, em breve retomaremos...novas caras e novas histórias.

Mizé, o teclado é teu ;-)

De que falam os líderes quando estão fora do escritório?

De tecla em tecla… volto ao que nos trouxe até aqui!


Foi com a questão que está no título deste texto que se iniciou a primeira série do espaço I’M Out of Office, na SIC e no Imagens de Marca, na SIC Notícias e aqui no site. E, afinal, de que falam os líderes?

Ao fim de 11 conversas, com alguns dos mais relevantes presidentes, administradores e presidentes executivos portugueses, temos a resposta. E podemos afirmar que falam de muitas coisas, tal como todos nós, que não somos CEOs. Com uma diferença: nunca se esquecem que têm na vida, permanentemente, um sentimento de responsabilidade por outras vidas. E porque, na essência, conduzem uma organização de pessoas - seja numa empresa, num setor ou num país - sentem que o seu contributo é dar a sua energia para transformar a sociedade em algo melhor.

Decidi fazer um resumo do que cada um partilhou connosco. São visões que valem a pena condensar e guardar. Talvez um dia possam transformar-se num livro...quem sabe?


Começamos pelo primeiro. E começamos por falar de energia e transformação social. Quem melhor do que Rui Miguel Nabeiro, Administrador do Grupo Nabeiro, para nos falar da importância destes valores de responsabilidade social na construção de uma cultura empresarial e de liderança forte?

Rui herdou do avô a ligação às pessoas no dia-a-dia de trabalho e é com elas que gosta de pensar em inovação. Por isso, a partilha de ideias com os colaboradores na construção do negócio é uma das visões que deixa. Na sua experiência comprova-se que não se pode ter medo de ousar. É preciso correr por novas conquistas e um pouco de “loucura” também faz falta!

Mas sem dúvida que, pela coragem e capacidade de mobilização dos outros, liderar é uma arte, na perspetiva de Nuno Pinto de Magalhães, Diretor de Comunicação e Relações Institucionais da Central de Cervejas. “Um líder tem de acreditar verdadeiramente nos objetivos e missão da companhia e tem que passar essa fé à sua equipa. Um líder sem fé é um líder que não vê o futuro. A fé dá o empurrão para ultrapassar o que pensamos não ser possível de conseguir”. A liderança constrói-se com sacrifícios.

Para José Avillez, os reconhecimentos não caem do céu e quando chegam, são das pessoas, das empresas e do país, neste caso, através da gastronomia. O Chef Avillez não foi considerado o melhor na arte da cozinha sem ter arriscado, há cerca de 20 anos, numa profissão considerada “menor”, à época. Sair da rotina ajuda a estimular o espírito criativo e é com liberdade que conseguimos realmente pensar “fora da caixa”. Manter os pés bem assentes nas origens é importante para não perder a humildade e a noção da realidade.

Pedro Machado, Presidente do Turismo do Centro, tem um sentimento de serviço público ancorado na vontade de ajudar a sua região e o país. O conceito de liderança para si, pressupõe à partida, essa generosidade de fazer o “bem” coletivo. Não tem dúvidas de que o “conhecimento” é o que o homem tem de mais valioso.

O mesmo sentido de sonho nacional se espelha nos olhos de Pedro Matias, Presidente do ISQ e de Carlos Coelho, Presidente da agência Ivity. Homens que admiram a inteligência, a criatividade e a bravura dos portugueses e que tomam em suas mãos, através das empresas que lideram, a valorização destes atributos para colocar o talento e a marca Portugal como líder no mundo contemporâneo. Pedro Matias, que gosta de pedalar com a natureza no horizonte, considera fundamental imaginar o futuro e que esse é o papel dos líderes. Carlos Coelho, que navega pelas artes populares, aponta o desconforto e a inquietação como motores da criação.

A música é considerada uma linguagem universal e tem sido essa inspiração de universalidade, uma nota dominante na carreira de Rui Paiva, Fundador e Presidente Executivo da WeDo Technologies. Não concebe o papel de líder sem proximidade, sem um trabalho desenvolvido lado-a-lado com as suas equipas. O exemplo é o melhor dos formatos de liderança.

Tivemos ao longo destes 11 episódios, 7 líderes no masculino e 4 líderes no feminino: 2 mulheres ligadas ao setor da moda, 1 empreendedora da indústria da cortiça e 1 gestora de tecnologia. O que aprendemos com elas nesta tarefa exigente de liderança? Que um líder não é de ferro e que também pode ter de lutar contra a fragilidade humana.

Eduarda Abbondanza, Presidente da Associação Moda Lisboa, foi forçada por um problema de saúde, a aprender a respirar com mais calma nos dias agitados da gestão. É importante saber escolher as guerras que se querem ganhar e com isso distribuir responsabilidades para se ter foco. Saber delegar não é um ato de abandono, é um ato de confiança numa equipa. As mulheres são multifacetadas e essa é uma mais valia no seu desempenho como líderes, são disso exemplo a Designer de Moda Katty Xiomara e a Diretora-geral da Cisco Sofia Tenreiro.

Katty Xiomara, gere uma marca para a qual cria e com a qual concilia uma vida familiar. A sua experiência dá-nos a leitura de que não se tem que sacrificar a maternidade em prol de uma carreira. É possível realizar sonhos profissionais realizando também os pessoais.

Sandra Isabel Correia que representa a terceira geração de uma família de empreendedores no setor da cortiça, tornou-se um nome destacado no mundo empresarial português ao criar a Pelcor, a primeira marca de acessórios em cortiça. Com ela aprendemos que o sucesso não é tudo e que o espírito empreendedor se define pela vontade constante de criar e construir novos projetos.

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Sofia Tenreiro, a nossa última convidada desta primeira série, adaptou-se a diferentes setores e dá como receita a capacidade de se apostar numa carreira “todo-o-terreno”.

Para quem pensa que a tecnologia é fria, Sofia destaca a importância do humanismo e das soft skills como ingredientes principais de um líder.

Foi na cozinha que conversou connosco e foi com um toque mais doce que terminámos este arranque de um projeto que pode vir a ser muito mais no futuro. Um desafio claramente superado que me deu particular gozo coordenar, investigar e desenvolver. Fomos uma equipa do primeiro ao último momento e até os convidados se entregaram à forma informal, próxima e simples que a Cristina tem de conduzir cada conversa. Como só ela faz. Como só a energia dela consegue. Muito ficou em bastidores, porque cada conversa esconde tanto mais que não se mostra, que não se grava, que fica só para nós...

Estivemos fora do escritório durante algumas semanas para produzir este trabalho mas voltámos a sentar-nos na secretária para olhar para cada nova possibilidade. Como tanto gostamos de fazer: com responsabilidade e com absoluta relevância.

Esperamos ver-vos por aqui, caros CEOs ;-)

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