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Cerca de 200 lojas e centros de distribuição dos CTT vão integrar os Bairros Solares da EDP como vizinhos, numa solução que lhes permitirá consumir energia renovável mesmo em espaços onde não existe capacidade para instalar painéis solares.
Com este modelo, as instalações dos CTT passam a beneficiar de energia limpa gerada localmente por outras empresas parceiras da EDP, muitas delas pequenas e médias empresas com espaço para painéis. De acordo com um comunicado da energética enviado às redações, a solução reforça “o compromisso conjunto das duas empresas com a descarbonização do país”.
Ao tornar-se vizinha destas comunidades, a empresa de logística e distribuição passa também a obter vantagens ambientais e económicas, ao mesmo tempo que contribui para a transição energética. Ainda segundo o comunicado, a iniciativa representa “um passo decisivo para democratizar o acesso à energia limpa e acelerar a transição energética da empresa”.
A parceria entre a EDP e os CTT teve início em 2022 e já permitiu instalar mais de 20 centrais solares em várias localizações da rede de correios, de norte a sul do país. Estas unidades têm capacidade para abranger mais de quatro mil famílias e pequenos negócios, reforçando o papel das comunidades de energia como motor de inclusão.
Agora, ao tornarem-se simultaneamente produtores em algumas instalações e vizinhos noutros espaços, os CTT consolidam a sua aposta na descarbonização. Segundo a EDP, os produtores podem poupar até 60% no custo da energia autoconsumida, enquanto os vizinhos – como as lojas e centros de distribuição dos CTT – poderão reduzir a fatura em cerca de 30%.
Para além da energia solar, a colaboração entre as duas empresas já inclui também a mobilidade elétrica. Os CTT contam atualmente com a maior rede privada de carregadores do país, com mais de 780 pontos de carregamento distribuídos por mais de 100 localizações, que alimentam diariamente uma frota de cerca de 1100 veículos elétricos e híbridos.
Os CTT assumiram como meta reduzir em 55% as suas emissões carbónicas até 2030, face a 2021, através de medidas de eficiência energética, eletrificação da frota e aposta em energias mais limpas. Já a EDP vê na expansão dos Bairros Solares uma forma de colocar “as comunidades no centro da transição energética”, tornando a energia solar mais acessível em todo o território nacional.
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