Este é o momento de devolver verdadeiramente à sociedade tudo o que a sociedade dá às marcas, e o mercado do luxo está também empenhado na luta para travar a pandemia do Covid-19 no mundo.

Com Itália, um dos maiores produtores de marcas de luxo europeus, devastada e com França a tentar controlar rapidamente a contaminação, os grandes grupos como a LVMH reagem com apoios financeiros, mas também materiais, colocando as suas fábricas ao serviço da conceção de produtos de desinfeção e máscaras para equipar os hospitais e ajudar a proteger a população.

A nossa rubrica dedicada ao mercado do luxo quis analisar o impacto que o Covid-19 poderá ter neste setor, quer na vertente económica, quer na forma como estas marcas estão a demonstrar a sua responsabilidade social. Este é o momento em que se deparam com uma paragem da produção, das vendas e do consumo. É o momento em que não há ricos nem pobres, onde a excelência do luxo é a solidariedade. Será esta uma visão de todos?

Helena Amaral Neto, consultora no setor do luxo e coordenadora do curso Executivo de Gestão de Luxo do ISEG é a nossa convidada para esta análise. Uma conversa que ainda foi possível gravar em plena Av. Da Liberdade, poucos dias antes do início de período de quarentena e da declaração do estado de emergência nacional.