Num recente documento, que faz um apanhado daquilo que mudou no nosso mundo nestas últimas semanas, a ComOn - User Marketing Agency - aponta alguns potenciais caminhos de futuro para as marcas. E uma das mensagens principais é que elas que devem aproveitar a oportunidade sem serem oportunistas.

Com mudanças de hábitos que podem ser definitivas – como controlo de fronteiras mais apertado, seguros mais abrangentes e alterações duradouras no trabalho e na educação - o que é que as marcas podem fazer?

“Para os clientes: comunicar algo que seja importante para os consumidores e adaptar com alguma rapidez às demandas a que os consumidores se vêem envolvidos; Para a comunidade: criar envolvimento local e contribuir para o bem estar com ações concretas; Para os colaboradores: gerir os seus recursos internos e garantir condições para os seus funcionários trabalharem em segurança; Para si próprias: como podem cuidar da sua imagem, manter os seus produtos visíveis, apelativos aos consumidores. Criar oportunidade de comunicação e resposta”.

Depois desta crise, as pessoas irão valorizar coisas que lhes possam melhorar as vidas no seu quotidiano de forma mais pragmática. Várias marcas têm como objetivo de comunicação tornarem-se cada vez mais humanas. E este é, mais do que nunca, o timing para isso.

Segundo a agência, as marcas que puderem mostrar que estão a colocar as pessoas ou o meio ambiente à frente do lucro serão recompensadas por consumidores e funcionários, além de aprimorar a imagem e reputação da marca a longo prazo. Existem quatro passos fundamentais a dar: “1. Rever o discurso; 2. Repensar a estratégia de comunicação; 3. Mostrar-se presente com atitudes condizentes; 4. Ofertas/ações que ajudem o consumidor a transitar o período”.

Neste relatório destaca-se uma ideia central: agora é tempo de agir e mostrar empatia.