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A pandemia tornou
urgente a resolução de questões que podem vir a impactar a vida dos cidadãos em
todo o mundo. Falamos, por exemplo, da rápida digitalização da economia, da
necessidade de formação contínua ou até da fragilidade de muitos sistemas
nacionais de proteção social.
Agora o estudo
Workforce Protection, realizado pelo Grupo Zurich e pela Universidade de Oxford
e que inclui inquiridos de Portugal, vem demonstrar que nenhuma parte
interessada poderá lidar sozinha com os impactos de todas estas mudanças e que
a prosperidade das sociedades a longo prazo depende da partilha de
responsabilidades entre cidadãos, governos, empregadores e fornecedores de
benefícios.
“A responsabilidade pelo bem-estar social e económico ao
longo da vida dos colaboradores das organizações deve ser partilhada entre
cidadãos, governos, empregadores e, naturalmente, os seguradores. A pandemia
evidenciou a necessidade de um novo contrato social que explore quadros de
proteção social mais atuais, mais adaptados ao mundo em que vivemos e
desenhados para as diferentes fases da vida das pessoas”, afirma em comunicado
António Bico, CEO da Zurich em Portugal.
O relatório
“Definir um mundo de trabalho melhor: Argumentos para defender um novo contrato
social” revela que à medida que a digitalização acelera, a pressão para a
adaptação às mudanças tecnológicas é maior. Em Portugal, a grande maioria
dos inquiridos (72%) afirma estar disposto a fazer uma reconversão
profissional, um valor acima da média da amostra (63%). Os trabalhadores
portugueses em funções criativas baseadas no conhecimento são os mais
empreendedores neste aspeto (74%), enquanto os trabalhadores que desempenham
tarefas manuais rotineiras estão um pouco menos dispostos (69%) a abdicar do
seu tempo livre para adquirir novas competências profissionais.
Outra conclusão
é a de que a necessidade de proteção adequada está a crescer. A pandemia parece ter vindo destacar a
importância de reforçar a proteção dos profissionais que não têm empregos
tradicionais, como os trabalhadores independentes, os trabalhadores com
empregos temporários e os trabalhadores a tempo parcial.
Já os
millennials e os jovens da geração Z tornar-se-ão provavelmente mais sensíveis
ao risco, uma vez que antes
da Covid-19, quando comparados com profissionais mais velhos, as gerações mais
jovens tinham o dobro da probabilidade de optar pelo trabalho independente como
carreira. A tendência parece agora inverter-se com os profissionais mais jovens
à procura de segurança e estabilidade no emprego.
A última conclusão
é a de que as novas formas de parcerias público-privadas podem contribuir para
aliviar a pressão sobre os governos. Os seguros relacionados com saúde,
invalidez e proteção do rendimento e de dependentes poderão proporcionar
segurança aos cidadãos.
“Para além da
urgente reflexão sobre a fragilidade dos sistemas de proteção social de
diversos países, nomeadamente os cuidados de saúde e pensões, é fundamental ter
em conta a necessidade de implementar programas contínuos de
formação e requalificação de adultos, assim como sensibilizar as pessoas sobre
os riscos financeiros que enfrentam e as opções disponíveis para a gestão
desses riscos”, remata António Bico.
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