A pandemia de Covid-19 tem vindo a sobrecarregar hospitais um pouco por todo o mundo, fazendo com que haja escassez de equipamentos de proteção individual necessários para proteger os profissionais de saúde, como é o caso das máscaras faciais.

De forma a atenuar esta situação, investigadores do Instituto Avançado de Ciência e Tecnologia da Coreia do Sul (KAIST) projetaram um filtro de nanofibra reciclável que se encaixa dentro dos padrões das máscaras cirúrgicas. Estas máscaras podem ser lavadas e reutilizadas, ao contrário das máscaras descartáveis comuns que são utilizadas neste momento.

De acordo com o Brainstorm9, o nanofiltro da KAIST pode ser incluído no interior dos equipamentos de proteção individual, melhorando o design das máscaras tradicionais no mercado, uma vez que minimiza a quantidade de agentes patogénicos e sujidades que são capazes de passar pela superfície das máscaras descartáveis. Além disso, ele consegue manter a capacidade de filtrar as partículas mesmo depois de ser lavado.

Os testes realizados mostram que, depois de ser lavada 20 vezes, esta máscara conseguiu filtrar com sucesso 94% dos contaminantes, mantendo a sua forma original. O Instituto tem produzido cerca de 1500 máscaras de nanofibra por dia, que serão distribuídas em breve aos profissionais de saúde.

Apesar de estar atualmente em nono lugar da lista de países com o maior número de casos – mais de 9000 - a Coreia do Sul é vista como um exemplo a seguir no combate contra o novo coronavírus, tendo registado 126 mortes numa população superior 150 milhões de pessoas. O método utilizado tem passo pela rapidez na resposta ao surto, pela realização de testes de despiste à escala nacional, pelo rastreamento de contactos e pelas recomendações aos cidadãos que têm vindo a ser cumpridas.