Covid 19: como está a reagir o setor do calçado?

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APICCAPS cria gabinete de crise
Covid 19: como está a reagir o setor do calçado?
31 de Março de 2020
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Ana Gaboleiro
Jornalista
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É um dos setores mais exportadores em Portugal. O calçado vive momentos de grande ansiedade, tal como a maioria das indústrias a nível internacional. 95% da produção nacional tinha como objetivo a exportação, e para já cerca de 14% das empresas estão encerradas mas prevê-se que os números possam disparar para os 35%.

“Temos empresas que de facto vão suspender a sua atividade de uma forma temporária”, explica-nos Paulo Gonçalves, diretor de comunicação da APPICAPS. “Criámos um gabinete de crise há cerca de um mês e reforçámos os apoios à indústria, desde logo, com um serviço de informação diário às empresas para que possam perceber o que se está a passar”.

Um momento verdadeiramente desafiante para aquela que é considerada a “indústria mais sexy da Europa” e que trocou a produção de calçado pelo fabrico de máscaras. O objetivo passa por doar esses equipamentos técnicos para profissionais da área da saúde e lares.

Este movimento espontâneo passará a ser coordenado pelo Centro Tecnológico do Calçado de Portugal e a seguir as especializações técnicas divulgavas pela Unidade de Saúde Pública.

As máscaras cirúrgicas descartáveis carecem, por exemplo, de uma “camada tripla com filtro para maior proteção, elástico de fixação, clip nasal fácil e rápido de moldar” e deverá ser “fabricada 100% polipropileno”, assegurando “elevada responsabilidade, flexibilidade na filtragem bacteriana e resistência a fluídos e salpicos”.

Já as máscaras antifibrantes carecem de outras especificações técnicas, devendo ser, nomeadamente, de polipropileno no exterior e forro suave no interior, conter uma peça de ajuste facial que cobre boca, nariz e queixo, uma proteção contra substâncias não tóxicas, sólidas, e/ou líquidas não voláteis, bandas de ajuste forradas a tecido, o material escolhido é agradável ao tato e duradouro, melhoram o conforto no pescoço, rosto e cabeça, um clip nasal fácil e rápido de moldar.

Quanto ao futuro, Paulo Gonçalves diz que ainda cedo para saber o impacto deste surto. “Criámos um grupo de reflexão lançando um desafio ao setor no sentido de reformatarmos as nossas ações de promoção neste ano e no próximo. Aquilo que importa neste momento é conter a pandemia mas vamos precisar de um outro momento logo a seguir que é relançar a nossa atividade exportadora. Estamos a estudar novos mercados, iniciativas e ações”.

O responsável afirma olhar com preocupação para o que se passa em Itália e Espanha, os maiores concorrentes do setor do calçado português. “Em primeiro lugar estamos muito solidários com os nossos colegas em Itália e Espanha. Neste momento não nos preocupamos com mais nada que não seja o bem-estar dos nossos colegas e que consigam ultrapassar este período de emergência o mais rápido possível”, remata Paulo Gonçalves.

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