Chamam-lhe o sexo forte, mas no mercado ainda não conseguiu, sequer, atingir a igualdade de género. A verdade é que desde que se fala da emancipação feminina, se fala da luta pela igualdade nos postos de trabalho, nomeadamente em cargos de chefia e salários.

A consultora Mercer, apresentou o estudo “When Women Thrive 2020”, onde revela alguns progressos que se têm sentido no mercado de trabalho e nas políticas de recrutamento, a nível mundial, e que até á data se mostraram insuficientes.

81% das empresas mundiais afirmam que é importante melhorar a diversidade e inclusão, “mas apenas 42%, têm uma estratégia plurianual documentada para atingir a igualdade de género”. A presença feminina em cargos de liderança, segundo dados da Mercer, constitui 47% em funções de suporte nas empresas e 42% em funções de níveis superiores, no entanto, apenas 29% ocupam cargos de reporte direto à Administração e 23% cargos executivos.

A consultora explica ainda que “globalmente, as empresas estão otimistas quanto à sua capacidade de contratar, promover e reter mulheres. Menos de um terço relata desafios em atrair (32%), promover (32%) e reter (20%) mulheres.”

O relatório “When Women Thrive 2020” partilha ideias de executivos de Recursos Humanos e líderes de negócio de 1.157 organizações em 54 países.