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Nota da direção editorial: Nos últimos 3 meses reinventámos o nosso trabalho a partir de casa e conseguimos nunca parar a produção de informação. Criámos mais e novas formas de a fazer chegar até si, apostámos em conferências na web com momentos de reflexão e partilha de conhecimento com profissionais altamente reputados dentro e fora de Portugal, sempre gratuitamente. Produzimos papers de elevado interesse para decisores de empresas com as ideias mais importantes de cada conferência/debate e preparamo-nos agora para iniciar as atividades da nossa Empower Brands Community, na área da academia, para que o conhecimento possa chegar cada vez mais longe e a mais pessoas enriquecendo também o mercado. Estamos a cumprir o nosso propósito.
Os jovens
entre os 16 e 24 anos parecem escapar ao “Back to Basics” que se verifica no
comportamento de consumo, muito mais calmo e ponderado do que antes da era
Covid-19.
A crescente sobriedade que se tende a observar em muitos
consumidores devido à pandemia não está a ser seguida pela Geração Z, que não
pretende renunciar ao seu estilo de vida como consequência da Covid-19. É isso,
pelo menos, que indica um recente estudo realizado na Alemanha pela empresa de estudos
de mercado GIM e destacado pelo Marketing Directo.
O novo consumidor “pós-covid” mostra-se, de forma geral, mais
sério e conservador e tende a deixar para segundo plano a diversão e a vontade
de viver experiências. Mas os chamados centennials, os jovens na faixa etária entre os 16 e 24 anos, parecem escapar a esta tendência.
Para a Geração Z a diversão e as experiências continuam a
ser extraordinariamente importantes nas suas vidas. Apesar disso, o valor que
os centennials dão agora a estes dois aspetos não é tão elevado como era antes
de que o coronavírus emergisse nas nossas vidas. O que parece evidente é que as
mudanças que se observam atualmente no consumidor deveriam refletir-se de
alguma forma no marketing e na publicidade das marcas.
“Compreender a personalidade e a tendência de orientação dos
valores das pessoas é absolutamente crucial para alcançar o êxito na
comunicação comercial. No momento atual as marcas deveriam centrar-se no
reforço da segurança do consumidor e responder ao comportamento sério que o novo
contexto exige”, explica Jörg Munkes, managing director da GIM.
De acordo com o relatório, à exceção da comunicação dirigida
à Geração Z, as marcas devem abraçar uma nova prudência e contenção nas suas
campanhas nesta fase para evitar “estridências”. Na situação atual, os autores
do estudo vêem tantos riscos como oportunidades para as marcas no plano publicitário,
como consequência direta do estado emocional do consumidor, que ainda se
encontra instável devido à crise pandémica. O facto de a balança pender para um
lado ou para o outro vai depender amplamente das estratégias individuais de
cada anunciante.
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