Conseguirá o retalho criar “o seu Spotify”?

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Entrevistámos o Presidente da APED
Conseguirá o retalho criar “o seu Spotify”?
27 de Abril de 2018
Conseguirá o retalho criar “o seu Spotify”?
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Conseguirá o retalho criar “o seu Spotify”?
Marco Silva
Coordenador Editorial Digital
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Está a aproximar-se a data do APED Retail Summit que vai acontecer nos dias 8 e 9 de maio de 2018, no Museu do Oriente, em Lisboa. É organizado pela Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição e numa altura em que todos os setores da economia, e não só, estão a passar pela digitalização entrevistámos Jorge Jordão, Presidente da APED, para saber mais acerca da Retail Summit, a sua importância, e os desafios que a digitalização trazem a este setor.

- Fale-me acerca do APED Retail Summit, o que podemos esperar deste evento? Quem serão os oradores?

O APED Retail Summit é uma iniciativa de referência no sector do Retalho e Distribuição que este ano visa promover o debate de temas como o panorama político e macroeconómico, a nível internacional e nacional, a importância do talento e da liderança, a sustentabilidade e a inovação no sector.

Nesta iniciativa, organizada pela Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), procuramos ouvir as reflexões de conceituados oradores que nos conduzam rumo ao futuro de um sector tão relevante para o desenvolvimento económico do país, como é o da Distribuição e Retalho.

O nosso convidado especial é Ernest Moniz, secretário da Energia na presidência de Barack Obama de 2013 a 2017, que apresentará uma reflexão sobre os desafios da economia e política internacionais nas áreas da energia, inovação e sustentabilidade, num momento crucial de debate sobre a eficácia do Acordo de Paris e o Pacote de Economia Circular da União Europeia.

Estarão também em destaque nomes como Francisco Seixas da Costa, antigo secretário de Estado dos Assuntos Europeus, com um ensaio sobre o estado da Europa e do mundo; Bertrand Piccard, o explorador e aviador que completou o primeiro voo intercontinental num avião solar; Micael Dahlén, professor da Stockholm School of Economics e perito em consumer behavior; James Bellini, um “historiador” do futuro; Chris Roebuck, professor de Liderança Transformacional, entre muitos outros.

- Qual é a importância de se discutir o retalho e nomeadamente o seu futuro?

A APED e os seus associados sempre promoveram a reflexão, o debate e o diálogo com o objetivo de anteciparem tendências, novos modelos de negócio e formas inovadoras de relacionamento com os consumidores. Esta é a nossa forma de estar num mercado resiliente, bastante competitivo e com impacto na evolução económica e social do país. A APED agrega 153 empresas do sector retalhista, grossista e comércio eletrónico, que representam cerca de 11% do PIB de Portugal e empregam mais de 120 mil pessoas.

Por esta razão, neste evento, contamos com um leque de oradores com vasta experiência e conhecimento nestas áreas. Teremos connosco nomes como Micael Dahlén, professor da Stockholm School of Economics e perito em consumer behavior; James Bellini, um “historiador” do futuro; Chris Roebuck, professor de Liderança Transformacional; Paul do Forno, managing director na Deloitte Digital; Ignacio Marcos, partner da McKinsey.

- Como olham para o futuro do retalho?

Com determinação para fazermos mais e melhor. O sector está empenhado em desenvolver estratégias de crescimento focadas no consumidor e que permitam corresponder às suas expetativas. Apesar de a capacidade de resiliência, inovação e valorização da oferta fazerem parte da receita de sucesso na superação dos desafios, não podemos esquecer que operamos num mercado muito volátil e suscetível a alterações de contexto fiscal e económico que poderão influenciar – positiva ou negativamente – o desempenho das empresas e o consumo privado.

- Em algumas conferências é anunciado que os millennials compram tudo online e que não visitam lojas, mas dados recentes revelam-nos que não é bem assim. Faz falta ao retalho digitalizar-se, ainda há muito que se possa fazer nesta área?

Sabemos que este é um segmento com grande potencial e temos vindo a tirar partido dele quer para apresentarmos ao consumidor mais e melhores produtos e serviços, quer para modernizar e dinamizar a economia. Contudo, tudo indica que os formatos que dominarão no futuro serão aqueles que oferecem uma nova experiência de compra e/ou conveniência em todos os canais. Vivemos uma realidade omnichannel, ou seja, as lojas físicas e o online são complementares e não concorrentes.

No APED Retail Summit, vamos olhar para esta dupla vertente. Por um lado, sobre o comércio online, teremos a intervenção de Paul do Forno, managing director na Deloitte Digital sobre o tema “The new competitive battlefield for retail and e-commerce”; por outro, dedicado aos novos modelos de lojas físicas, Ignacio Marcos, Partner da McKinsey, trar-nos-á a apresentação “Store of the future”.

- Por exemplo o que a Amazon fez com a sua loja sem caixas. São projetos destes que os consumidores procuram? É possível virmos a ter algo desta dimensão tecnológica brevemente em Portugal?

A dinamização do mercado, seja através de novos conhecimentos, novos formatos ou novas formas de dar resposta às tendências e exigências do consumidor é uma constante no nosso sector e por isso acredito que o mercado continuará a evoluir e a inovar. Os grupos do retalho alimentar e não alimentar que operam em Portugal têm desenvolvido competências tecnológicas que os colocam entre os mais inovadores do país.

- Tendo em conta outras áreas de negócio como a música, vídeo com os serviços de streaming. Ou com a mobilidade uber, cabify e etc… ainda não temos nenhuma app que venha mexer com o mercado do retalho da mesma forma que estas apps que citei mexeram com as áreas em que atuam, existe mercado para isso?

A digitalização é um dos grandes desafios atuais do sector e nesta área há ainda inúmeras oportunidades a explorar para que se possa assistir primeiro a uma consolidação da adesão do consumidor ao comércio online e também aos pagamentos mobile.

Respondidas estas questões a nossa curiosidade só aumenta. E estaremos na APED Retail Summit para trazer aos nossos leitores mais novidades e conclusões sobre o futuro do retalho.

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