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Vários
estudos nacionais e internacionais apontam o facto de não existir, totalmente
enraizada, em Portugal uma cultura Digital em muitos setores da produção e dos serviços.
Apesar
de múltiplas iniciativas públicas e privadas realizadas nos últimos anos no
âmbito da sensibilização e capacitação para a importância do Digital e até para
aquilo que se designa de Indústria 4.0, a realidade mostra-nos que ainda existe
um longo caminho a percorrer para que efetivamente as empresas, e sobretudo as
PME, estejam preparadas para tirar partido da necessária transição Digital que
as economias e as sociedades estão a viver.
Segundo
os últimos dados sobre empresas, nomeadamente da PORDATA, existem em Portugal
cerca de 1 Milhão e 300 mil empresas. E de facto, mais de 99% são PME.
Também
a nível do número de trabalhadores as PME concentram quase 80% da força de
trabalho. É esmagador.
Por
isso, é nas PME que reside a força empresarial de Portugal.
Assim,
o aumento do conhecimento e capacitação das empresas, em especial nas PME, para
um mundo cada vez mais assente no Digital de forma a acelerar a transição para
o novo referencial económico, surge como uma prioridade nacional.
A
experiência e conhecimento de várias ações nas empresas permite retirar alguns
ensinamentos sobre as abordagens mais adequadas e as necessidades mais
prementes destas de forma a sensibilizar e capacitar as PME com conhecimento e
ferramentas que permitam acelerar a sua transformação e transição Digital.
Daqui
resulta que a resposta necessita de uma abordagem holística do processo de
capacitação e aumento de maturidade das PME, através de uma intervenção
especializada em diferentes vertentes. Entre estas incluem-se seis eixos
centrais:
· sensibilização continuadapara
a nova realidade industrial, económica e social resultante do novo paradigma
económico;
· intensificação do diagnóstico de maturidade Digital (e também com enfoque na Indústria 4.0) da realidade industrial e económica em diferentes
regiões do país;
· desenvolvimento de roteiros setoriais e
guias de orientação (definição de caminho crítico);
· criação de plataformas dinâmicas de
informação e outras ferramentas auxiliares de apoio ao aumento de
conhecimento e intervenção nos setores de atividade visados;
· avaliação do posicionamento das PMEnacionais entre si e com o exterior;
· disseminação de “case studies” e de “boas práticas”
relativos a lacunas/falhas de mercado.
Só
uma abordagem integrada poderá contribuir para a aceleração efetiva do processo
de transição Digital e que tire partido da Indústria 4.0 por parte das PME portuguesas
deixando-as mais preparadas para abraçar novos
desafios.
Mesmo assim não nos podemos esquecer que grande parte dos países
estão a fazer o mesmo. Por isso, como dizia a Rainha para Alice (personagem do livro
de Lewis Carroll: “Alice do outro lado do espelho”): “neste país se você
quiser estar parada tem de correr. Se quiser andar para a frente tem de correr
duas vezes mais depressa…”.
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