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Esta é uma questão que surge
muitas vezes no mundo laboral e uma realidade cada vez mais presente nas
empresas. Segundo o “The Great Resignation of Work 2022”, 23% dos norte-americanos
tencionam demitir-se dos seus atuais empregos e procurar novos desafios, um
cenário que ocorre um pouco por todo o mundo.
Mas o que estará a acontecer e
como podem as empresas reagir a este momento desafiante que se vive no mercado
de trabalho?
Joana Santos Silva, diretora de
inovação do ISEG Executive Education e coordenadora do curso “HR Leading Branding”
refere ao Imagens de Marca que a utilização de Data Analytics na área dos
Recursos Humanos tem relevado ser uma ferramenta fundamental para os
profissionais da área uma vez que, “permite identificar as causas que levam a
rotação dos colaboradores, em particular, analisar níveis salariais, tempo
entre promoções, iniciativas de desenvolvimento, entre outros”.
A verdade é que antigamente um
seguro de saúde e/ou subsídio de alimentação eram considerados benefícios e
fatores de retenção de talento mas nos dias de hoje são encarados como meras
“commodities”, no sentido em que deixaram de apresentar um fator de distinção
entre empresas. Estes antigos privilégios laborais deram lugar a um mindset de “employee-centric”
ou “people-centric” onde a oferta de benefícios é personalizada a cada
colaborador e “leva em linha de conta preferências pessoais, fase de carreira,
ciclo de vida, e outras variáveis que são essenciais para desenhar ofertas
distintivas que são realmente valorizadas pelo individuo”, esclarece Joana
Santos Silva.
O que é o HR Branding e porque
faz sentido na gestão das empresas?
Uma equipa de Harvard analisou
mais de 9 milhões de colaboradores de mais 4 mil empresas e chegaram à
conclusão que os colaboradores com idades compreendidas entre os 30 e os 40
anos são aqueles que apresentam uma maior probabilidade de se demitirem. Em
contrapartida, as demissões de colaboradores com idades compreendidas entre os
20 e os 25 anos diminuiu durante o período homólogo. As áreas da saúde e da
tecnologia são aquelas que apresentam uma maior taxa de rotatividade,
enquanto que as áreas de produção e finanças têm melhores capacidades de retenção
de talento.
A verdade é que os novos métodos
de trabalho pós-pandemia, como o teletrabalho e a flexibilidade de horários são
cada vez mais procurados pelos colaboradores a nível global. Daniel Pink,
referência no mundo da Gestão e do Comportamento e autor de seis livros especializados
na área, afirma que a motivação atual se baseia em três pilares: a
autonomia, a competência e o propósito.
“Esta tendência representa um
desafio complexo para a maioria das organizações, em particular para as suas lideranças. Esta nova forma de trabalhar obriga a novos estilos de liderança, um mindset ágil e de gestão de projeto e um foco reforçado na avaliação de performance
e de gestão de objetivos. Assim, os líderes precisam de ser menos
hierárquicos, mais colaborativos, movidos pelo mérito e com nível de
intervenção menos próximo/intenso (micro-gestão)”, explica Joana Santos
Silva.
Com a pandemia surgiram não só
diferentes métodos de trabalho mas também uma nova forma de encarar o mundo
laboral. Os últimos dois anos fizeram com que a generalidade da sociedade
pusesse em perspetiva os seus atuais empregos e a ideia de que não se vive
apenas para trabalhar começou a ser cada vez mais sentida, de forma massiva,
durante a pandemia.
É, por isso, fundamental
assegurar uma “employee experiencie” positiva nas empresas de forma a atrair
e a reter talento. “Sabemos que pessoas felizes são mais produtivas. Mais
importante do que isso, colaboradores felizes levam ao aumento de satisfação
dos clientes e rentabilidade. O modelo colaborador-cliente-lucro é um sistema
de medição que ilustra a relação entre as atitudes dos colaboradores, a
satisfação do cliente e o desempenho financeiro da empresa. Assim, a felicidade
é um excelente investimento para qualquer organização”, acrescenta a diretora
do ISEG.
Para ajudar as empresas a
reajustarem-se a esta nova realidade e a atrair e, sobretudo, reter talento, a
Brands Community Academy, em parceria com o ISEG – Instituto Superior de
Engenharia e Gestão lançou um curso de “HR Leading Branding”.
A ideia passa por ajudar os
profissionais de recursos humanos a aplicar os conceitos do relacionamento
emocional e relacional com os atuais e futuros colaboradores.
“Procuramos promover um fórum de
discussão e de reflexão sobre os desafios da gestão de talento. A partilha de
experiências entre os participantes, os oradores convidados e o corpo docente
permite uma aprendizagem aplicada e que reflete os desafios reais que as
empresas enfrentam neste momento. A partilha das boas práticas é uma forma
fundamental de aprendizagem. No final, os participantes ficam munidos com um Workbook que pode ser aplicado na realidade da organização e serve de guia para
aplicação dos principais conceitos apreendidos durante a experiência intensiva
de formação do programa”, remata Joana Santos Silva, uma das coordenadoras do
curso, a par com Cristina Amaro, presidente e fundadora da Brands Community.
A primeira edição do curso “HR
Leading Branding” decorre no ISEG, com data de início marcada para hoje e tem continuidade
no dia 30 de março e 6 de abril.
Saiba mais sobre o curso no site da Brands
Community. https://www.brandscommunity.pt/
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