Como percecionamos as diferentes marcas de vacinas?

Pesquisa

35% dos portugueses escolhia a Pfizer
Como percecionamos as diferentes marcas de vacinas?
31 de Março de 2021
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Ana Gaboleiro
Jornalista
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Se pudessem escolher, 35% dos portugueses tomava a vacina da Pfizer. Esta é uma das conclusões do estudo do ISAG – European Business School e do Centro de Investigação de Ciências Empresariais e de Turismo da Fundação Consuelo Vieira da Costa (CICET-FCVC).


A investigação feita revela ainda que, independentemente da marca, os inquiridos estão confinantes na decisão de tomar a vacina e apenas 12,8% não desejam ser vacinados. O Imagens de Marca esteve à conversa com o Professor Victor Tavares, um dos responsáveis pela investigação, docente do ISAG e especialista em gestão de marca.


O estudo analisou a perceção que os portugueses têm das diferentes marcas de vacinas contra a Covid-19. Através de mais de 1000 inquiridos, a investigação conclui que dos 87,2% dos inquiridos que queriam ser vacinados, 37% afirmaram que não tinham posição firmada sobre a seleção da marca, e as preferências dos restantes foram claras: 34,9% tomariam a vacina da Pfizer, seguindo-se, a larga distância, a vacina da AstraZeneca (8,7%), a da Moderna (5,6%), e a das restantes marcas existentes no mercado (1,2%).


As três marcas com peso mais relevante em termos de preferência foram mesmo aquelas em que o total dos inquiridos revelaram depositar maior confiança: 68,2% indicaram confiar ou confiar plenamente na BioNTech – Pfizer, 60,3% na Oxford – AstraZeneca, e 60,1% na Moderna – National Institute of Health. Por outro lado, a maioria dos inquiridos apontou não ter opinião sobre as menos divulgadas marcas CureVac (58,3%) e Sanofi – GSK (57,1%) e ainda sobre a Janssen Pharmaceutiva NV (54,4%), que só muito recentemente foi aprovada pela Agência Europeia do Medicamento.

 

O estudo do ISAG – European Business School e do CICET-FVCV, realizado entre fevereiro e março de 2021, destaca ainda o facto de 12,8% terem afirmado que não querem ser vacinados. Contribuem para este subgrupo amostral as mulheres (65,2%), a faixa etária entre os 16 e 25 anos (43%) e os 26 e 40 anos (43%), bem como as famílias com rendimento mensal agregado líquido entre os 1001€ e os 2000€ (44%).

 

Uma oportunidade para as marcas da saúde

 

Pedindo aos inquiridos que considerassem um cenário hipotético em que poderiam selecionar a vacina que lhes era administrada, o estudo avaliou de forma mais profunda a perceção da marca escolhida.

 

A verdade é que estamos mais despertos para o tema e sobretudo mais conscientes em relação à nossa saúde. Victor Tavares destaca ao Imagens de Marca as diferentes formas de gestão entre a Pfizer e a Astrazeneca, tendo levado os portugueses a terem mais confiança numa do que na outra, respetivamente.

 

Transparência e melhor comunicação devem fazer parte dos planos de futuro da indústria farmacêutica que foi posta à prova perante uma crise sanitária mundial.

 

Quando confrontados com a informação disponível sobre a vacina, 74,8% dos inquiridos afirmaram pensar nos seus benefícios imediatos e 82,4% nos benefícios a longo prazo. Para além disso, os inquiridos concordaram ou concordaram plenamente que a vacina que escolheram é útil (73,7%) e eficaz (63,5%) no tratamento da Covid-19.

 

Menores níveis de concordância foram registados na avaliação dos inquiridos sobre a marca das vacinas que escolheram. Por exemplo, apesar de 50,8% acreditarem que a marca selecionada é respeitável ou conceituada, 33% dizem que esse fator lhes é indiferente. Do mesmo modo, cerca de metade dos inquiridos afirmaram que a empresa escolhida é digna de confiança (50,5%) e que marca preferida é fiável (47,3%), mas para uma parte dos respondentes estes fatores são neutros (34,3% e 39,8%, respetivamente).

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