Os patrocinadores de Novak Djokovic vêem-se agora perante uma situação delicada depois daquilo que aconteceu ao tenista na Austrália por causa do coronavírus. O jogador abandonou o país depois de um tribunal ter autorizado o cancelamento do seu visto e a deportação.

Uma das primeiras marcas a reagir foi a Lacoste. O sérvio veste a roupa da companhia francesa, mas, depois das declarações da marca à CNN, isso é algo que pode estar em causa. A empresa sublinhou que quer rever os acontecimentos que desencadearam uma batalha legal de quase duas semanas, que impediram ao atleta defender o seu título no Open da Austrália.

Apesar de não estar vacinado, Djokovic viajou até aquele país, que exige a todos os visitantes internacionais estarem precisamente vacinados, a menos que apresentem alguma exceção a nível médico.

“Assim que for possível, vamos colocar-nos em contacto com Novak Djokovic para rever os acontecimentos que marcaram a sua presença na Austrália”, garante a marca em comunicado. “Desejamos a todos um excelente torneio e agradecemos aos organizadores todos os seus esforços para que o torneio se celebre em boas condições”, afirmou.

De forma geral, os patrocinadores não se quiseram pronunciar desde a altura em que o tenista chegou à Austrália no dia 5 de janeiro. A marca de relógios Hublot, no entanto, explicou que preferia não se intrometer nas “decisões pessoais” do seu embaixador.

Peugeot, Asics, Head, Lemero ou Raiffeisen Bank são outras das marcas que trabalham com o tenista. Segundo a Forbes, Novak Djokovic recebeu em 2021 cerca de 30 milhões de dólares dos seus patrocinadores.