Como o turismo de arquitetura vai mudar as cidades

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Por Ana Gaboleiro
Como o turismo de arquitetura vai mudar as cidades
30 de Novembro de 2023
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Quantos de nós já fez uma viagem só para ver a Torre Eiffel, em Paris, ou o Big Ben, em Londres? O património arquitetónico é, há muito, um dos mais promovidos por cada destino para atrair turistas, e a verdade é que funciona. E em Portugal? Quais as oportunidades de apostarmos no turismo de arquitetura? Nós fomos descobrir.


As cidades estão a competir para se posicionarem como pontos de interesse cultural. No centro estão atrações como museus ou monumentos. A arquitetura de um país espelha a evolução e a capacidade de inovação das sociedades e é por isso que deve andar de mãos dadas com o turismo.


E se há local diferenciador e que conta a História de Portugal é o Mosteiro de Alcobaça. Classificado como Património da Humanidade da UNESCO, este imponente mosteiro é um dos mais impressionantes e belos testemunhos da arquitetura de Cister em toda a Europa. Num dos claustros nasceu um hotel de luxo que contou com várias intervenções do premiado arquiteto português Eduardo Souto de Moura.


Com uma atmosfera única, o Montebelo Mosteiro de Alcobaça Historic Hotel apresenta quartos e suítes virados para o Claustro do Rachadouro ou para a cidade. Na intervenção, de quase 6 anos, foi necessário manter intactos os traços originais do edifício e manter uma decoração o mais simples e minimalista possível. E é aí que mora o segredo e o grande desafio.


“O arquiteto teve aqui um cuidado extremo com aquilo que é o património. Quando chegámos a este edifício, havia muito pouco de património e de riqueza. Estava muito degradado. Tinha muitas intervenções do século passado”, explica-nos Margarida Mesquita, arquiteta que acompanhou Souto de Moura na intervenção do edifício.


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Com um percurso de arqueologia de vários anos, foi necessária muita paciência e perícia para chegar ao resultado final: um hotel majestoso, elegante, e que convida a desfrutar de uns dias de descanso e recato. Anteriormente lugar de monges, hoje é um 5 estrelas onde o ex-líbris é mesmo a piscina.


“Não podíamos adulterar a história do edifício e, portanto, o trabalho de arquitetura foi fundamental para reabilitar o edifício em conforto, mas evidenciando o que são as suas características naturais, nomeadamente a enormidade dos espaços, a luminosidade, os materiais como a pedra, mas também as madeiras e o vidro”, refere António Machado de Matos, diretor do Monteblelo Mosteiro de Alcobaça Historic Hotel.


Fiel às linhas mestres, este espaço conta hoje outras histórias graças à vontade em reabilitar locais que fazem parte do nosso país.


É também o caso do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra. Fundado em 1772, é uma unidade de extensão cultural e de apoio à formação desta instituição de ensino, tornando-se num local de visita obrigatória naquela que é considerada a cidade património da Humanidade.


Localizado na Alta de Coimbra, este jardim construído por Marquês de Pombal, conta com uma Estufa Tropical, concluída em 1859, sendo considerada um dos primeiros exemplares da arquitetura do ferro em Portugal. Depois de uma intervenção realizada em 2016 pelo arquiteto João Mendes Ribeiro, hoje é um espaço diferente e que nos leva a fazer uma viagem pelas estufas mais bonitas da Europa.


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A intervenção levou a cabo o restauro e a recuperação das estruturas existentes e a implementação de soluções técnicas adequadas ao desenvolvimento das plantas e ao uso do espaço para a realização de visitas. É lá que se encontra a maior atração deste espaço: um nenúfar que apenas surge na altura do verão.


“Quando me perguntam o que é que vale a pena ver em Coimbra do ponto de vista arquitetónico, eu refiro sempre o Jardim Botânico. Estes edifícios têm características muito particulares e acho que há aqui um tema novo que é esta vontade de as pessoas se relacionarem com a Natureza”, diz-nos João Mendes Ribeiro.

Considerado um laboratório de atmosferas, a Estufa conseguiu ganhar um lugar de destaque na cidade e torna-se um ponto turístico interessante para quem visita Coimbra. E são estes locais diferenciadores e mágicos que muitos turistas conscientes procuram hoje e que vão tornar o nosso país num destino cada vez mais sustentável.


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