Como o coronavírus está a mudar o futuro da televisão

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Como o coronavírus está a mudar o futuro da televisão
19 de Março de 2020
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Como o coronavírus está a mudar o futuro da televisão
Ana Gaboleiro
Jornalista
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Jimmy Fallon, Stephen Colbert ou Jimmy Kimmel decidiram filmar durante 10 minutos o seu programa a partir de casa. Conan O´Brien será o primeiro Late-Night Show que produzirá episódios completos na televisão, segundo noticia do Adweek. Conan começará a transmitir a partir de 30 de março episódios habituais de 30 minutos que serão gravados remotamente com um iPhone, sem público de estúdio e mostrando o apresentador a conduzir entrevistas com convidados através de vídeo chamada. A equipa de produção trabalhará a partir de casa.

A verdade é que se muitos negócios estão a caminho da reinvenção, também a própria televisão terá de se reinventar. E tem tudo para dar certo. Passamos mais tempo em casa. A televisão, o digital e o streaming passaram a ser o nosso maior entretenimento. Os canais noticiosos voltaram a ganhar um boost, depois de há uns anos se ter falado na “morte anunciada da televisão” tal como a conhecemos.


Em tempos de crise, é a ela que recorremos. E é a informação a pérola chave da caixinha mágica, que voltou a fazer parte dos nossos dias.

A Fox Corp. deu um passo sem precedentes ao oferecer aos norte-americanos acesso ilimitado à joia da coroa do seu império de media: a Fox News Channel, durante a pandemia do coronavírus. O canal mais visto do cabo nos EUA irá disponibilizar de forma gratuita todos os artigos do FoxNews.com, da aplicação de informação, da Fox.com e da aplicação Fox Now.

Mas nem tudo são boas notícias. Com o cancelamento de eventos, e sobretudo da área do desporto, os canais questionam o que vão ser os próximos meses. Muitos serviços de streaming e televisão por cabo estão neste momento com projetos e grandes produções paradas – apostas claras para um ano que se previa “positivo” para a TV.

Alguns efeitos serão temporários, como é o caso do desporto que regressará. No entanto, há grandes produções de televisão e cinema em stand by que poderão ter um grande impacto a longo prazo. O excesso atual de programação pode transformar-se em escassez de novos programas, dependendo de quanto tempo irá levar a reiniciar as produções.

Se antes os anunciantes estavam a alocar investimento em streaming, o surto do coronavírus poderá fazer com que essa comunicação seja também dividida com a televisão – já que está a captar um maior nível de audiência, até ver. No entanto, há grandes patrocínios que se perdem, fruto da queda de eventos com muita audiência – como é o caso do futebol – e que geravam uma enorme receita para os canais.

Há ainda uma outra ameaça: uma recessão económica eminente que irá fazer com que muitos subscritores de canais pagos cancelem as suas assinaturas. “A falta de conteúdo desportivo aliada a uma recessão pode levar muitas pessoas a olharem para as suas contas de TV a cabo”, referiu ao Digiday Adam Simon, svp e diretor executivo de estratégia do IPG Media Lab.

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