Como estão as marcas a reagir à guerra

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25 de Fevereiro de 2022
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Como estão as marcas a reagir à guerra
Ana Gaboleiro
Jornalista
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Na madrugada de quinta-feira Vladimir Putin, presidente da Rússia, anunciou a invasão da Ucrânia.


Um momento vivido com angústia um pouco por todo o mundo e que tem levado a uma onda de solidariedade nas redes sociais por parte dos internautas. Mas não só, algumas marcas estão já a reagir ao conflito.  


Foi o caso do Continente que publicou uma imagem em branco na sua conta de Instagram com a hashtag #SomosPelaPaz. 



A UEFA acaba de anunciar que a Final da Liga dos Campeões, maior competição europeia de futebol, irá acontecer em Paris e não em São Petersburgo, no dia 28 de maio. 



São já vários os países que admitem retirar-se do Festival Eurovisão 2022 caso a EBU/UER mantenha a participação da Rússia. Depois dos apelos das emissoras da Dinamarca, Noruega, Países Baixos, Suécia e Ucrânia para a desclassificação da Rússia do certame e do anúncio de posição neutral “para já” da EBU/UER,  a emissora finlandesa YLE ameaçou a desistência da participação em Turim.

"O ataque da Rússia à Ucrânia é contrário a todos os valores que a YLE e todas as outras emissoras europeias representam. A YLE sempre defendeu a democracia ocidental, o estado de direito, a liberdade de expressão e a dignidade humana", referiu Ville Vilé, diretor da unidade de media e conteúdo criativo da estação. "A YLE não pode participar num evento em que a Rússia, que atacou descaradamente estes valores, possa usar uma das marcas mais conhecidas da Europa para promover os seus próprios interesses. Espero que a EBU/UER haja de acordo com os seus valores", afirmou.  

Também o Presidente do Conselho da ERR, estação pública da Estónia, Erik Rosse, confirmou, em comunicado oficial no site oficial da emissora, que entrou em contacto com a EBU/UER sobre a participação da Rússia no Festival Eurovisão 2022 depois da invasão da Ucrânia, explicando que a decisão da participação em Turim será tomada depois da posição da entidade máxima para com a situação.


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O The Economist lançou uma capa com o título "Where will he stop?" com uma descrição que reflete a posição do orgão de comunicação social. 



A Versace também já se pronunciou e publicou uma fotografia nas suas redes sociais com a palavra "Peace". 



O FC Schalke 04 também já reagiu e decidiu retirar o logo da GAZPROM, patrocinador principal do clube alemão, das camisolas do equipamento.



Também o Manchester United, clube de futebol inglês, cancelou o patrocínio que tinha a companhia aérea russa Aeroflot. Como uma das sanções aplicadas à Rússia, Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido, impediu a companhia de operar em território britânico.


Já a Control Portugal publicou no Instagram uma fotografia com a frase “Make Love Not War” acompanhada das hashtags #peace e #humanity.  



A Vogue Portugal decidiu colocar uma bandeira da Ucrânia, mostrando solidariedade com o país, com a seguinte frase “War is never the answer” e as hashtags #standwithukraine e #stopthewar.  



O impacto nas agências de publicidade internacionais 


Os governos de todo o mundo puseram em prática novas sanções económicas contra a Rússia, em resposta à invasão da Ucrânia. Embora estas sanções se destinem a produzir impactos políticos, é provável que também afetem os negócios das agências de publicidade internacionais, muitas das quais têm escritórios no país.  


Um artigo do “The Drum” refere que as agências da holding americana Omnicom OMD, PHD e BBDO têm todas as sedes em Moscovo, por exemplo.


A WPP, Dentsu, Publicis, Havas e IPG têm todas presença na Rússia.  


Giulio Malegori, diretor executivo da  Dentsu International para a região EMEA, disse ao The Drum: "A saúde e segurança do nosso povo são a nossa prioridade mais importante. Enquanto as nossas operações na Rússia continuam a funcionar como se nada fosse, temos estado e continuaremos a acompanhar de perto o impacto da situação para o nosso povo, clientes e comunidades em que operamos. Como parte disto, estamos a concentrar-nos em apoiar os nossos clientes para minimizar qualquer efeito potencial nas suas atividades comerciais". 


A maioria das sanções económicas aplicadas contra a Rússia visaram instituições financeiras ou indivíduos específicos, tais como as sanções do governo britânico contra cinco bancos e três oligarcas russos. 


Mas o impacto na moeda russa terá impacto nas atividades das agências, sujeitando as filiais a taxas de câmbio desfavoráveis, uma vez que os mercados responderam às sanções. É por isso que qualquer empresa que opere neste momento na Rússia está prestes a enfrentar problemas de movimentação de dinheiro devido a sanções bancárias.  


Já a decisão do governo japonês de restringir as viagens da Rússia ao Japão, por exemplo, pode muito bem ter impacto nas operações da Dentsu Inc em Moscovo, que se expandiram nos últimos anos. Em 2020, iniciou uma joint-venture com o Grupo OKS a fim de expandir os seus negócios em toda a região da Eurásia, e Carat, Dentsu X, Posterscope, iProspect e Isobar operam atualmente na Rússia. 



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