Como está a reagir a indústria da moda?

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Marcas portuguesas unem-se
Como está a reagir a indústria da moda?
30 de Abril de 2020
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Ana Gaboleiro
Jornalista
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O momento apela ao distanciamento, mas a verdade é que nunca estivemos tão próximos como antes. Que o digam estas marcas portuguesas que se uniram para criarem um espaço de partilha, debate, aprendizagem e esperança.

 

#UmaSóMarca é o movimento que une universos tão distintos quanto as roupas de criança Bloom´In, os vestidos de noiva da Pureza Mello Breyner Atelier, o estilo único da Buzina ou os acessórios da Cata Vassalo.

 

Através deste movimento, estas quatro mulheres empreendedoras conversam sobre os percursos de cada uma, dando rosto às marcas, e abrindo portas ao diálogo direto com os seguidores e interessados. Através de tutoriais, workshops e talks, este é um espaço interativo que pretende criar uma ponte com o dia-a-dia de todos os que estiveram focados no agora, mais do que no depois.

 

Sem moldes, aqui cose-se o futuro com as linhas necessárias à sua reconstrução, sobretudo numa indústria que neste momento está em verdadeira revolução.

 

As quatro empresárias não querem que este seja um diálogo entre quatro paredes e por isso abrem as divisórias “das suas casas” para receber novos testemunhos de marcas que enriquecem o cenário da moda português.


“Não vendo bens de primeira necessidade, mas vendo bens essenciais” – Vera Fernandes



Vera Fernandes deu vida aos seus valores através da marca que ela própria criou. A Buzina surge de forma natural, como consequência das novas tendências de moda mas, acima de tudo, da nova mulher.

 

Empowerment, igualdade e feminismo são as palavras que melhor descrevem as coleções da Buzina que faz questão de colocar em cada peça a atitude de uma mulher que nos últimos anos ganhou um novo protagonismo.

 

A marca portuguesa assume-se como um “statement feminino acerca das novas tendências de moda”, sem marcar o corpo nem as formas mas exaltando a atitude e a voz de cada uma das mulheres que veste.

 

Ao Imagens de Marca, Vera mostra-se confiante com um futuro melhor e diz procurar estratégias para manter a marca viva.

 

“A Buzina é uma marca que existe essencialmente online, através do Instagram. É importante mostrar um bocadinho mais de nós, os bastidores da marca para nos mantermos próximas das clientes”, explica-nos a empresária.

 

Depois de ter desfilado na Moda Lisboa, a marca portuguesa enfrenta agora um momento desafiante.

Com a modista a trabalhar a partir de casa, Vera está convicta de que o mundo não vai parar e que como qualquer catástrofe, logo a seguir acontecem coisas positivas.

 

“Eu quero acreditar que 2020 ainda nos vai trazer coisas muito boas”, afirma a responsável da Buzina. “Nós já vivíamos num distanciamento social, ligávamos mais aos telemóveis do que às pessoas. Eu quero ver quem se vai atrever agora a falar ao telemóvel num jantar com amigos”.


Vera acredita num futuro melhor e considera mesmo que as pessoas vão continuar a comprar as suas coleções: “costumo dizer que não vendo bens de primeira necessidade, mas vendo bens essenciais”.


“As pessoas estão mais atentas ao Made in Portugal” – Catarina Vassalo



Catarina Vassalo é o rosto por detrás de uma das marcas com maior sucesso no nosso país. A Cata Vassalo acredita que cada mulher é única e especial e por isso aposta na produção de acessórios únicos para noivas e convidadas mas também brincos, toucados e bandoletes que permitem dar voz à identidade e sonhos de cada mulher.

 

Fénix é a mais recente edição limitada, um tributo e um convite à resiliência, à capacidade de nos reinventarmos de uma forma criativa. Catarina considera que agora iremos “todos repensar as nossas vidas” e por isso cria uma edição que pretende inspirar e motivar todas as consumidoras a adotarem uma atitude de resiliência, acreditando na capacidade de transformação de cada uma de nós.

 

“Neste momento está tudo a falar de um vírus, por isso estamos a criar conteúdos diferentes”, explica Catarina ao Imagens de Marca. “Queremos manter a chama acesa, não fazer vendas forçadas mas também não queremos cair no esquecimento das pessoas”.

 

Com os casamentos adiados, a marca tem vindo a reinventar-se e por isso também Catarina tem trabalhado de forma próxima com as suas clientes algumas ideias criativas, como por exemplo a partilha de alguns tutoriais.

 

“Neste momento vivemos no Whatsapp”, refere a empreendedora. “Mas acho que a partir de agora as pessoas vão estar mais atentas ao Made in Portugal”.

 

Catarina acredita que o lado positivo desta pandemia é o forte crescimento do e-commerce, com as vendas online a dispararem nos próximos anos.

 

É a moda a adaptar-se a uma nova realidade “porque nos momentos de grandes mudanças há sempre uma oportunidade”.


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