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Se a relação empresa-talento
já se encontrava marcada pela emergência da Inteligência Artificial (IA) e pela
automatização, a pandemia veio tornar esta dinâmica ainda mais desafiante.
Esta é uma das conclusões do mais recente estudo IDEAS LLYC, “Tendências
Talento 2021”, que identifica três
grandes linhas de transformação da comunicação com o talento nas empresas para
2021.
A primeira já vinha marcada pela digitalização, mas acentuou-se ainda mais. Está ligada à necessidade de priorizar o upskilling e o reskilling dos colaboradores, seja para criar vantagens competitivas no mercado, seja para responder à perspetiva de carreiras mais duradouras ou para facilitar ferramentas de liderança a managers perdidos na deslocalização do trabalho.
A segunda grande mudança, centra-se na criação de novos modelos de relação mais flexíveis entre empresas e colaboradores – que, até aqui, ainda estavam demasiado estagnados no passado. As necessidades atuais mostram como a saúde mental, o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional ou a reivindicação dos perfis mais sénior devem estar na ordem do dia dentro das organizações.
E, por fim, a crescente importância da comunicação omnicanal nas empresas, num contexto em que o teletrabalho e a adoção de modelos híbridos podem representar a médio prazo uma revolução da cultura e do tecido social interno das empresas. Assistimos hoje à emergência de “colaboradores ativistas” em determinadas causas sociais que podem fragilizar a relação empresa-talento – mas também torna-la ainda mais robusta.
Marlene Gaspar, Diretora de Digital e Engagement da LLYC em Portugal e responsável pelo estudo em Portugal, reconhece que “estamos num momento-chave na relação entre as empresas com as suas pessoas. Se a ideia de ser people-centric era uma tendência em 2020, tem de se transformar numa realidade hoje. As empresas que colocarem o talento no centro das suas decisões terão uma enorme vantagem competitiva daqui em diante. Hoje é necessário repensarmos e reforçarmos a cultura num contexto marcado pela dessincronização e deslocalização da empresa, apostarmos na formação contínua das nossas pessoas para obter vantagens competitivas e criarmos laços de comunicação mais sólidos com os colaboradores”.
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