Coffeedential: o café servido num Renault 4 de 1982

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Tomás criou um negócio “sobre rodas”
Coffeedential: o café servido num Renault 4 de 1982
15 de Junho de 2018
Coffeedential: o café servido num Renault 4 de 1982
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Se passa por Lisboa todos os dias com certeza já se cruzou com um Renault 4 de 1982 que serve café. A Coffeedential vende café de especialidade, ou seja, quando se rastreia todo o processo do grão de café desde a plantação, passando pela torra e até chegar à chávena para garantir a máxima qualidade.

“A ideia veio há muito tempo quando eu escrevi “Cafetaria Gourmet” num papel. Porque naquela altura começaram a aparecer todo o tipo de negócios com a palavra gourmet à frente. Tudo era gourmet. E associei isso ao facto de termos muitas cafetarias em Portugal e sermos um país forte no consumo de café. Então porque não fazer um espaço dedicado a servir o café com a maior qualidade possível e ser uma Cafetaria Gourmet”, explica-nos Tomás Junqueiro, fundador da Coffeedential.

Tomás sempre teve gosto pelo café e percebeu que existia lugares que serviam uns melhores do que outros. Tendo por hábito escrever num caderno algumas ideias de produtos, negócios ou projetos que acha interessantes, guardou a ideia num papel, como tantas outras, a apanhar pó durante cerca de dois anos.

“Comecei a trabalhar num restaurante com a minha mãe, fui trabalhar para um hotel, e tive outros trabalhos pelo caminho. Passado algum tempo, sem emprego, voltei à estaca zero. Como acontece a muita gente a certo ponto da vida, fiquei a pensar: “Que vou fazer agora?”. Fui abrir o tal caderno e a ideia pareceu-me a mais direta e que menos tempo levaria a desenvolver”, explica.

Tomás descobriu que existia um movimento e cultura de pessoas apaixonadas e dedicadas ao café, e que não o chamavam de gourmet, chamavam café de especialidade. Foi para a rua “beber cafés” e ficou rendido.

O boom de street food aumentou a oferta de venda ambulante e food trucks mas ainda não existia um Coffee Truck, dedicado exclusivamente ao café.

“O estudo de mercado que fiz foi ir para a rua, ver o que estava a ser feito. Fui falar com quem tinha negócios de venda ambulante e tentar aprender o máximo. Criei um plano de negócios inicial e trabalhei os números para perceber qual seria o investimento e o retorno. Depois de ter decidido que seria venda móvel, pensei em fazer numa bicicleta porque o investimento seria menor. Mas se fosse uma bicicleta teria de comprar um reboque e alugar uma garagem”, refere.

Então pensou em toda a logística e escolheu um veículo original, um Renault F4. Temos o único veículo deste modelo em Portugal, transformado e adaptado para venda ambulante. Hoje a empresa já vai mais longe e está no mercado do café de especialidade.

Tomás acredita que o negócio tem futuro e diz mesmo que “o nosso foco é no produto e em servir um excelente café, a qualquer hora e em qualquer lugar. O mercado do café de especialidade está a aumentar cada vez mais, e eu acredito que tem potencial para crescer. Não precisamos de aumentar as fatias de cada um e pensar em ganhar quota de mercado. Acredito em trabalhar e concentrar as energias em aumentar o tamanho do mercado e o consumo do café de especialidade. Cada vez mais as pessoas procuram produtos com qualidade e os lugares também vão optando por servir algo melhor aos seus clientes”.

“Turistas são a razão do boom do street food”


Coffeedential: o café servido num Renault 4 de 1982


O negócio vai de “vento em popa”, ou melhor “está sobre rodas”, mas a verdade é que o turismo é também um fator determinante.

“O turismo foi a razão pela qual houve o boom do street food. A maior parte dos clientes dos negócios de rua em Lisboa são os turistas: procuram coisas rápidas e enquanto estão de passagem para poderem aproveitar melhor o tempo e fazer mais coisas, sem ter que sentar num restaurante durante horas. E quem trabalha na venda ambulante também procura locais com mais turistas. A nível de café, os estrangeiros conhecem o café de especialidade melhor que os portugueses, existe em mais quantidade lá fora. Procuram vários tipos de bebidas, como Americanos, Lattes e Cappuccinos, enquanto o português prefere o Expresso. É a bica de sempre”, explica-nos.

Entretanto Tomás já teve contactos de empresas francesas e suecas que estavam a organizar grandes eventos em Lisboa e precisavam de café. Agora diz que o futuro passa por expandir a empresa para o mercado das festas privadas e de catering.

“Costumam contactar-me e pedir orçamentos para participar em festas de empresas, eventos privados e ativações de marca. Pode ser uma oportunidade. Com o tempo vão aparecendo novos desafios. Porque não criar mais estruturas e ter mais equipamentos para fazer serviço móvel nos mais diferentes tipos de eventos? Vamos ver”, remata.

Para o futuro, fica aberta a probabilidade de ter um espaço fixo com lugar para a realização de workshops.

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