Neste tempo de transformação exponencial sabemos que no dia-a-dia do trabalho a mudança faz parte da rotina, por isso ajustar e evoluir é preciso. A minha experiência e projetos profissionais levam-me a simplificar o que se apresenta complexo. Partilho convosco cinco fatores críticos que ajudam a melhor enfrentar a curva da mudança e a resolver as dificuldades.

Visão

Não se conhecer e não se compreender o que se pretende com a mudança é um erro comum, e o resultado é  simples: gera-se confusão. O desalinhamento é um dos principais motivos para que a mudança seja difícil ou até não seja conseguida. Não se faz bem o que não se compreende.

Competência

Não ter as habilidades, conhecimentos e capacidades para desempenhar o que é novo gera ansiedade. E o resultado é a falha, ou seja, a mudança ocorre com erros. Até se pode perceber a visão, mas se não se sabe como fazer é inevitável fazer mal ou nada fazer. A mudança não aporta melhoria, só piora.

Incentivos

Qual é o ganho com a mudança? Até se pode compreender o novo e o que se pretende, e se saber o que fazer, mas qual é “meu” benefício? Querer fazer é chave para a mudança. Sem os incentivos adequados é a resistência à mudança quem vence.

Recursos

Estando assegurados o alinhamento, a competência e o incentivo é necessário disponibilizar recursos. A mudança, sem este fator determinante, não ocorre porque a frustração se instala.

Plano de ação

Não ter um plano é ter um plano para falhar. A boa mudança ocorre quando o planeamento e a ação são adequados, e todos os demais quatro fatores se articulam positivamente.

Se é perito em gestão de mudança é certo que, entre outras variáveis, tem estes cinco fatores bem presentes e resolvidos. Se tem dificuldades com a gestão da mudança questione se tem todos estes cinco fatores bem tratados, possivelmente num ou mais está o problema, ou melhor está a solução.