Foi nos anos 90 que a Estação de Sta. Apolónia adotou a cor azul, de forma a criar harmonia entre a vista rio e o tom do céu mas o tom avermelhado que remonta à estação dos anos 60 está de volta.

Em comunicado, Liliana Leis Soares, diretora-adjunta de marketing da CIN conta que a escolha do tom certo foi um desafio para a equipa de colorimetria da marca, tendo em conta toda a história por de trás do monumento. “A cor original que, tal como refere o arquiteto José Aguiar, em tudo se assemelha um vermelho óxido de ferro, remonta a uma época específica da Revolução Industrial, pelo que teríamos de conciliar os melhores produtos de reabilitação e afinar um tom que pudesse contar a magia e a importância.”

Também as fachadas do Teatro Nacional de S. Carlos, atualmente amarelas, retomam agora a sua cor de origem: o azul.

A diretora-adjunta de marketing da CIN explica que renovar as fachadas do Teatro Nacional de São Carlos foi mais do que um projeto de reabilitação urbana: “O processo inerente ao Teatro Nacional de São Carlos pressupôs uma investigação histórica e exaustiva que evidenciou o saber-fazer centenário da marca CIN no que à cor diz respeito. Colocámos o nosso conhecimento ao serviço da Direcção-Geral do Património da Cultura, encontrando uma cor que corresponde, em detalhe, ao que havia sido projetado na sua inauguração em 1973”.