Foi para chamar a atenção para os efeitos das alterações climáticas em Jurumirim, uma das maiores reservas aquíferas do estado de São Paulo, a UN Global Compact e a agência AlmapBBDO decidiram unir esforços para afundar uma ilha deserta que surgiu precisamente por causa da queda do nível das águas naquela reserva.

O ativista Guto Zorello mudou-se para esta ilha deserta, com o objetivo de fazê-la desaparecer do mapa, afundando-a e devolvendo-a às profundidades da água.

Zorello faz parte de um projeto que procura regenerar a vida na Terra, tendo acampado nesta ilha que tem aproximadamente 38 mil e 880 metros quadrados, o equivalente a cinco campos de futebol, como parte da campanha que visa fazer soar alarmes sobre o impacto das mudanças climáticas no Brasil. O aquecimento global reduziu drasticamente o volume de chuvas, levando a uma seca gravíssima.

“Todos nós temos que agir. Governo, sociedade civil e setor privado devem atuar em conjunto no combate às mudanças climáticas”, afirma Zorello, em declarações citadas pelo Marketing Directo. «Esta ilha é o símbolo do desconhecimento e da falta de consciência de muitas pessoas. Afundando, renovaremos a esperança no futuro”, refere.