A Vodafone apresentou recentemente a sua campanha de Natal, que este ano coloca o foco na temática do combate à violência doméstica. No anúncio, que marca já presença em televisão, a marca conta a história de uma mulher que decide, na época natalícia e no advento de um novo ano, quebrar o ciclo de violência a que está sujeita e procurar ajuda.

“Escolher a violência doméstica como tema central da campanha de Natal não é talvez a decisão óbvia, mas é a decisão que nos faz mais sentido este ano, por acreditarmos que podemos usar este momento em prol de uma causa que tanto nos sensibiliza e nos perturba enquanto empresa e enquanto sociedade”, refere Leonor Dias, diretora de Marca da Vodafone Portugal, a propósito desta campanha, em comunicado de imprensa.

Com criatividade da Wunderman Thompson e produção da Krypton Films, a campanha intitulada “Começar de Novo” vai estar presente em televisão, exterior e nos vários meios digitais. Já o tema que dá tom a esta campanha é uma versão da música “When the party´s over”, da cantora Billie Eilish.

De acordo com o Relatório Anual de Segurança Interna, registaram-se mais de 27 mil participações de violência doméstica em Portugal, no ano de 2020. E os números oficiais revelam que 32 pessoas foram mortas no país nesse mesmo ano, num contexto dessa natureza. Uma realidade que motivou a Fundação Vodafone a “agilizar iniciativas que contribuam para reforçar os meios de apoio e informação às vítimas”, pode ler-se na mesma nota.

Em parceria com a Associação para o Planeamento da Família (APF) e com o apoio da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG), a Fundação Vodafone lançou a Bright Sky Portugal, uma aplicação móvel que disponibiliza informação útil para as pessoas vítimas de violência doméstica.

Também em associação com a CIG, foi lançada a linha gratuita de apoio SMS 3060, concebida para que as vítimas possam enviar pedidos de ajuda, por escrito, “de forma privada e segura”, informa a Vodafone. A partir deste mês de dezembro, as duas entidades vão também disponibilizar gratuitamente os serviços de comunicações às estruturas de acolhimento de vítimas de violência doméstica de todo o país.