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A falta de liberdade de expressão na Rússia, nomeadamente no contexto de guerra na Ucrânia, é o tema central da nova campanha da Amnistia Internacional.
Protestar contra o conflito bélico pode acarretar até 7 anos de prisão. Uma pena que se assemelha à imposta pela realização de crimes tão graves como assaltar um banco. Esta comparação desencadeou a realização de uma campanha impulsionada pela conhecida entidade focada na defesa dos direitos humanos.
Desenhada pela agência criativa La Despensa, a peça audiovisual procura atrair a atenção do espectador desde o primeiro segundo. Na preparação daquilo que parece ser um assalto a um banco surgem nervos, medo, angústia e muitas dúvidas. O plotwist dá-se quando o filme revela que são apenas 3 cidadãos russos a exercer o seu direito de liberdade de expressão no seu país. Ainda assim, as consequências são semelhantes.
“Tentámos criar uma atmosfera que agarrasse o espetador desde o primeiro segundo, colocando-o no interior do que parece ser a preparação de um assalto, e depois surpreendê-lo com uma reviravolta inesperada. Quase parece uma hipérbole, mas é totalmente real”, explica o realizador do anúncio, Andrew De Zen, em declarações citadas pelo Marketing Directo.
O projeto pretende chamar a atenção para esta realidade, mas também apelar à mobilização social para “libertar as mais de 200 pessoas presas por exercerem a sua liberdade de expressão”, tal como refere a Amnistia Internacional. A entidade procura desta forma pressionar o governo russo e a comunidade internacional.
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