O “Portal da Queixa by Consumers Trust” realizou um estudo chamado “Black Friday 2024”, para antever o comportamento dos consumidores durante esta época de descontos e avaliar o impacto no setor do consumo em Portugal.

Segundo os resultados, o número de interessados em comprar na Black Friday sobe este ano, com 57% a tencionar aproveitar as promoções e 30% a revelar que vai antecipar prendas de Natal.

A análise revelou ainda, num comunicado enviado às redações, que os consumidores estão mais seletivos e não agem por impulso em momentos de descontos massivos, até porque 61% dos inquiridos considera que os descontos da Black Friday “não são genuínos” e 63% afirma que vai monitorizar os preços e pesquisar antes de comprar.

Ainda de acordo com o estudo, 37% prevê gastar entre 100 e 300 euros, 26.1% menos de 100 euros e 23% entre 300 e 500 euros. À semelhança do ano passado, as categorias que os portugueses mais tencionam comprar são: Tecnologia (22%), Moda e Acessórios (19%), Eletrodomésticos e Compras para o Lar (15%).

Sobre o local, 39% dos participantes no estudo disse que pretende comprar em lojas online e 33% referiu que tenciona comprar tanto em espaços físicos como online.

Do universo inquirido, 47% admitiu ter receio de burlas durante a época da Black Friday e referiu ter intenção de comprar apenas a marcas com boa reputação. O estudo demonstra ainda que 73% dos consumidores assumiram consultar o “Portal da Queixa” para verificar a reputação das marcas e evitar fraudes antes de comprar. 

Segundo analisa Sónia Lage Lourenço, CEO do “Portal da Queixa by Consumers Trust”, nesta Black Friday os portugueses não vão deixar de comprar, nem deixar de aproveitar as oportunidades de descontos que a época oferece, mas vão ter atenção redobrada. 

De referir que o inquérito para o estudo “Black Friday 2024” foi realizado online, entre os dias 18 de outubro e 7 de novembro, abrangendo um universo de 2.352 participantes com idades entre os 18 anos e maiores de 65 anos. A participação no estudo contou com a maior adesão do género feminino (55.6%), sendo o masculino (43.8%), e outros (0.6%).