Desde 2019 que a Mattel procura desconstruir a ideia de estereótipo de beleza. Além da conhecida boneca que atravessa gerações, a marca lançou a Barbie Fashionista, uma linha com propostas mais representativas de corpos reais.

Já lá vai o tempo em que a Barbie era alta, magra e loira. Agora, a famosa boneca põe de parte as diferenças. Desde o lançamento da Barbie Fashionista que a marca se assume como “a linha de bonecas mais inclusiva do mercado”. O objetivo é estimular a empatia e aceitação entre as crianças.

Depois da Barbie de cadeira de rodas e do Ken com uma prótese na perna, chegou a Barbie com trissomia 21. Para garantir que a boneca representa verdadeiramente esta patologia, a Barbie trabalhou com a National Down Syndrome Society (NDSS), nos Estados Unidos da América.

Durante o processo de design, a Barbie teve em consideração as orientações da NDSS para a escultura da boneca, roupa, acessórios e packaging.

“Foi uma honra trabalhar com a Barbie na boneca Barbie com síndrome de Down. […] Esta boneca serve como um lembrete de que nunca devemos subestimar o poder da representação. É um gigante passo em frente na inclusão e um momento que estamos a celebrar”, revela Kandi Pickard, presidente e CEO da NDSS, em comunicado.

“Sendo a linha de bonecas mais inclusiva e que apresenta maior diversidade no mercado, a Barbie desempenha um papel importante nas experiências das crianças desde cedo e estamos dedicados em fazer a nossa parte para contrariar o estigma social através das brincadeiras”, afirma Lisa McKnight, Vice-Presidente Executiva e Diretora Global da Barbie & Dolls, marca do grupo Mattel.

Além das bonecas com deficiência, a marca aposta também em propostas com vários tipos de corpo, com diferentes cores de olhos, tons de pele, e cores e texturas de cabelo.