A Disney encontra-se neste momento a preparar o desenvolvimento do seu serviço de streaming, semelhante ao sistema de distribuição de filmes e séries já apresentado pela Netflix. Neste novo serviço da Disney estarão disponíveis os conteúdos produzidos pela companhia, tanto os mais recentes como os antigos – incluindo séries exclusivas e todos os filmes do Star Wars, da Marvel Entertainment, da Pixar Animation Studios e do universo da Disney Animation.

E estando tal conteúdo apenas circunscrito ao universo das marcas detidas pela Disney, faz sentido que o preço cobrado pelo mesmo aos utilizadores seja também inferior, avança o CEO Bob Iger. Assim sendo, o Disneyflix cobrará aos seus subscritores um valor inferior aos 10 dólares mensais que a Netflix cobra aos seus utilizadores, o que permitirá a este novo serviço coexistir com a Netflix sem sobrecarregar os consumidores.

Ainda assim, a Disneyflix apenas incluirá na sua oferta algum do seu conteúdo mais valioso e desejável, não deixando de lado algumas das suas marcas, como a Marvel, a Lucasfilm e a Pixar. E além de fornecer, através deste serviço, uma enorme biblioteca de filmes e programas da sua autoria, a Disney irá ainda desenvolver conteúdo original e exclusivo para esta plataforma: tal como o desenvolvimento de, pelo menos, nove filmes totalmente novos, bem como a criação de programas originais dos universos da Marvel e do Star Wars e spin-offs de alguns dos sucessos da Disney, como o High School Musical, Os Marretas e Monstros e Companhia.

Apesar de este serviço estar a ser nomeado como Disneyflix, o seu nome ainda não se encontra totalmente definido, esperando-se, no entanto, que se apresente como um rival da Netflix. De acordo com Ricky Strauss, o responsável pela produção criativa e pelo marketing deste serviço da Disney, espera-se que este já esteja pronto para lançamento no outono de 2019.

A companhia em questão, a Disney, foi a responsável pelo desenvolvimento dos filmes que alcançaram maior sucesso de bilheteira durante seis anos consecutivos nos Estados Unidos da América, entre 2011 e 2017, tendo arrecadado até ao momento 2,4 mil milhões de dólares em receitas domésticas.