Nota da direção editorial:

O jornalismo nunca foi tão importante para a economia do país. Apoie a produção dos nossos conteúdos tornando-se membro ou subscritor da nossa comunidade.

Faça parte de uma causa de empoderamento das marcas, das empresas e das pessoas que nelas trabalham.

O estudo “Think Forward 2021” reconhece o papel que estas plataformas desempenharam num ano marcado fortemente pela pandemia da Covid-19 e aponta seis tendências-chave que vão marcar o ritmo das redes sociais no próximo ano:

1. A vida simples:

Com a pandemia, as pessoas passaram a reavaliar aquilo que é o mais importante para elas, dando mais atenção aos prazeres da vida e reconsiderando o papel das redes sociais. Neste aspeto, o relatório destaca o crescimento de comunidades como a “Gardening TikTok”, onde os utilizadores partilham conselhos e truques de jardinagem.

2. Ativismo:

O ativismo tem vindo a ser reforçado e as comunidades globais deram-se conta de que o poder que exercem podem traduzir-se em mudanças tangíveis offline. Neste sentido, existem cada mais pessoas que se informam sobre temas relacionados com a justiça social através do Instagram. Também destaca a iniciativa #PullUpOrShutUp da UOMA Beauty, que pede às marcas para serem transparentes sobre a sua diversidade ao nível interno.

3. Proximidade:

A crença de que os ecrãs e as redes sociais têm um impacto negativo nas nossas relações offline está a desvanecer-se. Neste ponto, o estudo dá destaque ao Facebook, que recentemente atualizou um conjunto de reações com o emoji “care” para facilitar as interações online e conferir-lhes um caráter de proximidade.

4. Referências nas quais podemos confiar:

As pessoas estão a mostrar-se cada vez mais exigentes em relação a quem seguem e porque seguem. Os profissionais médicos que democratizam a informação estão a tornar-se muito populares como especialistas em campos específicos, lutando contra a informação que é veiculada de forma errada. O relatório realça o papel do Dr. Anthony Fauci, especialista em saúde pública nos Estados Unidos, que alcançou uma grande popularidade entre várias comunidades durante a pandemia.

5. Plataformas independentes:

2020 mudou a forma como os cidadãos se relacionam com as redes sociais. As pessoas utilizam agora ferramentas antigas para novos propósitos, expandindo o seu papel na vida diária. Jogos, como o Fortnite ou Animal Crossing, transformaram-se em lugares de encontro, e o conteúdo em direto nas redes sociais converteram-se em verdadeiros eventos durante o confinamento.

6. Criatividade Open Source:

Hoje os utilizadores não interagem apenas com o conteúdo das redes sociais, mas também usam estas plataformas para “cocriar”, especialmente em redes como o TikTok, que promovem a criatividade comunitária.

De acordo com o estudo, em 2021 as pessoas vão continuar a reavaliar a o papel que estas plataformas desempenham nas suas vidas, reconsiderarão as fontes com as quais interagem e voltarão a aprender a usar as redes sociais com as tendências-chave já mencionadas.