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O mercado do luxo está a
recuperar gradualmente do impacto provocado pela crise em 2020 e estima-se que
voltará aos níveis anteriores à pandemia em 2022.
Este impulso deve-se sobretudo aos consumidores
norte-americanos, cujas compras de luxo aumentaram mais rapidamente do que
aquilo que era previsto.
Os compradores chineses também têm tido influência
nesta recuperação do setor. Outro dos motores de crescimento são os Millennials e a Geração Z, que irão representarão cerca de 60% do total de consumidores em
2025.
Estes são alguns dos resultados do estudo “True-Luxury
Global Consumer Insight 2021”, realizado pela Boston Consulting Group e
Altagamma, que analisa as tendências de consumo de luxo, através de um
inquérito realizado a 12 mil pessoas nos países que mais gastam em produtos de
luxo (Estados Unidos, Reino Unido, Itália, França, Alemanha, Brasil, China,
Japão, Coreia do Sul e Rússia, bem como Emirados Árabes Unidos e Arábia
Saudita).
A crescente virtualização do luxo, a polarização de
valores entre os estilos ocidental e oriental e a omnicanalidade são algumas
das tendências que se destacam no estudo.
De seguida deixamos-lhe as
principais:
- O coronavírus fez com que o desejo por luxo aumentasse. As
expectativas para os gastos dos consumidores neste segmento nos próximos 12
meses são, de uma forma geral, positivas.
- As gerações Millennials e a Geração Z, que terão um
grande peso, olham para o futuro com otimismo.
- Os europeus estão cautelosos com os gastos internos e mais
pessimistas com os gastos externos. No entanto, os consumidores norte-americanos
e chineses destacam-se pelo seu positivismo nos próximos 12 meses.
- A digitalização do luxo pode oferecer uma grande
oportunidade adicional de fluxo de receita para as marcas, nomeadamente o
gaming. 39% dos consumidores afirma ter conhecimento da existência de jogos
virtuais online nos quais participam empresas de luxo. 55% deles revela ter
comprado itens no jogo e 86% afirma ter adquirido posteriormente a versão
física.
- O ecossistema de distribuição está a ser reajustado em
direção a uma experiência omnicanal contínua que integra o online e offline. Em
2020, 46% dos consumidores de luxo finalizou as suas compras na loja e 30%
deles tinha pesquisado anteriormente na internet.
- Promoção de ‘livestreaming’. A interatividade torna este
tipo de experiência um êxito. Nos Estados Unidos, em particular, estima-se que
o potencial de mercado de ‘livestreaming’ chegará aos 25 mil milhões de dólares
(mais de 21 mil milhões de euros) em 2023.
- O toque humano e a personalização são muito importantes.
- O propósito e a responsabilidade da marca estão cada vez
mais em cima da mesa. Mais de 6 em cada 10 inquiridos dizem que levam as
questões de sustentabilidade em consideração ao tomar decisões. Se olharmos
para a geração Y e a Geração Z, o número sobe para 7.
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