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Os dados são da eMarketer, empresa de estudos de mercado que em plena pandemia previu um crescimento do e-commerce à volta dos 16,5%. Previsões que ficaram abaixo dos resultados alcançados. Ainda que as vendas totais do setor do retalho em todo o mundo tenham diminuído cerca de 3% no ano passado, a verdade é que o comércio eletrónico demonstrou estar numa fase de grande pujança.

E tudo aponta para que os hábitos adquiridos em 2020 continuem nos próximos meses. “Antecipamos que os consumidores vão manter muitos dos seus novos comportamentos digitais em 2021”, afirmou Ethan Cramer-Flood, redator da eMarketer e autor do relatório “Global Ecommerce Update 2021”.

O especialista, no entanto, afirma que com o grande crescimento registado em 2020 e com um ano completo de comércio físico “relativamente normalizado”, a taxa de crescimento em 2021 deverá “desacelerar”, apesar do constante entusiasmo pelo comércio eletrónico. Concretamente, segundo as previsões da companhia o crescimento do e-commerce deverá ser de 14,3% (mais 611 mil milhões de dólares), abaixo dos 20,2% registados em 2019 e dos 27,6% em 2020.

Ainda assim, apesar desta desaceleração, o auge do comércio eletrónico é evidente. Em 2018, há apenas 3 anos, as vendas online em todo o mundo não ultrapassavam os 3 mil milhões de dólares. Em 2020 superaram os 4 mil milhões, em 2022 deverão alcançar os 5 mil milhões e em 2024 a previsões é que superem mesmo os 6 mil milhões de dólares.