As medidas "terapêuticas" que as marcas devem implementar

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Durante a crise do Covid-19
As medidas "terapêuticas" que as marcas devem implementar
23 de Março de 2020
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As medidas "terapêuticas" que as marcas devem implementar
Francisco Branco
Jornalista e Coordenador Brands Channel
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Por esta altura, num clima marcado pela incerteza, muitas marcas optam por se esconder dos holofotes. Mas é neste momento que elas não se podem dar ao luxo de ficar com os braços cruzados.


É esta a ideia destacada pelo Marketing Directo, que faz eco das medidas sugeridas por Thomas Knüwer, fundador da agência de consultoria digital Kpunktnull, para que as marcas possam fazer frente à pandemia que estamos a viver.

O profissional refere que a primeira coisa a fazer é uma revisão completa da comunicação corporativa. Numa época tão delicada como a atual as marcas devem estar muito atentas no momento de selecionar as mensagens que desejam chegar aos consumidores. “Faz sentido, por exemplo, que uma marca faça publicidade com imagens de crianças alegres num parque ao ar livre?”, questiona o artigo. Algo aparentemente tão inofensivo pode, na verdade, provocar uma reação adversa do consumidor. Muitas campanhas estão produzidas há já algum tempo, mas, segundo o Thomas, as marcas deveriam evitar agora temas marcados por alguma complexidade (devido às atuais circunstâncias), como a saúde, a doença, os mais idosos, o “home office”, as celebrações e os parques repletos de crianças.

Rever ou até suspender a colaboração com influencers é outro dos conselhos. O problema nesta altura é que, na hora de produzir conteúdos, os influencers deixam para segundo plano o chamado “brand safety” e podem colocar as marcas em situações embaraçosas e perigosas, pois os possíveis erros num tema tão sensível como o coronavírus podem ser imperdoáveis. Naturalmente que o influencer marketing não está condenado a ficar totalmente paralisado nesta crise. No entanto, nas situações em que as marcas devem ter plena soberania sobre a sua comunicação, os influencers podem não ser as ferramentas mais adequadas e a sua utilização deve ser feita com muita cautela, sublinha o também autor do blog “Indiskretion Ehrensache”.

Criar um espírito de comunidade é outro fator essencial. Num contexto tão complicado é positivo que as marcas apelem à solidariedade dos seus clientes e que coloquem debaixo dos holofotes os seus próprios trabalhadores (sobretudo quando estão no “olho do furação” como acontece aos que trabalham em supermercados). Quando a incerteza se apodera da população, o que as pessoas procuram é segurança e sentimento de comunidade, uma sensação de pertença que as marcas deveriam proporcionar aos seus clientes através da sua comunicação (sem mencionar obrigatoriamente o Covid-19).

2020 vai ser provavelmente o ano em que todos nós vamos utilizar mais do que nunca as redes sociais. Ainda assim, como estamos condenados ao isolamento, é natural que haja uma altura em que as pessoas se vão sentir aborrecidas. Cabe também às marcas combater esse aborrecimento proporcionando aos clientes jogos criativos para ocuparem o tempo, ideias para entreter as crianças em casa e ofertas de e-learning. Os formatos “live streaming” oferecem por si só um grande conjunto de oportunidades às empresas.

O nosso quotidiano está a mudar de forma drástica como consequência do coronavírus. Na verdade, há termos que estão a ganhar novos significados. É o caso da palavra “comunidade”, que deixou de ser sinónimo de presença física. Nesta realidade as marcas têm a oportunidade de ganhar relevância aos olhos dos clientes ajustando os seus “claims” ao novo contexto. As marcas que forem mais rápidas e criativas nas suas reações terão tudo para captar a atenção dos consumidores, considera Thomas Knüwer.

Preocupados com a pandemia, muitos anunciantes interromperam as suas campanhas publicitárias. A diminuição da procura por publicidade está a diminuir os preços de alguns formatos. Esta é, pois, mais uma razão para as marcas aproveitarem a oportunidade para continuar a fazer publicidade, de maneira responsável, defende o profissional.

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