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É notória a reação da
maior parte das marcas perante a invasão russa da Ucrânia. Como tem sido
divulgado, marcas e países têm vindo progressivamente a abandonar o território
do país invasor.
A World Federation of Advertisers (WFA) referiu que três em cada quatro das maiores marcas globais realocaram, reduziram ou
suspenderam, o investimento em território russo desde que a guerra começou.
Apple, Facebook, BMW, Disney, Visa, Volvo, Dior, Zara, IKEA, Adidas, Navigator,
de entre tantas outras, suspenderam as suas operações de produção, importação e
venda no território russo. Mesmo a McDonald’s, uma das últimas a tomar a mesma
decisão, em comunicado refere: “os nossos valores significam que não podemos ignorar
o sofrimento desnecessário que se está a desenrolar na Ucrânia".
Esta é uma tendência
universal das principais marcas internacionais, a de se procurarem assumir como
próximas das pessoas e das suas preocupações, rejeitando o que de negativo
caracteriza as sociedades.
Nunca deve ter havido um
fenómeno internacional que tenha conquistado tão rapidamente a adesão das
pessoas, empresas e Estados de todo o mundo, como o de esta invasão. Contrariamente a outras situações, não há dúvidas quanto à não justificação por
qualquer motivo plausível, da brutal invasão imperialista do território
ucraniano, quebrando todas as normas do direito internacional e respeito pela
independência dos Estados. Por isso, se tem vindo a assistir a estas tomadas de
posição.
Tratam-se de posições
políticas a favor da justiça, do direito dos povos à sua independência, do
respeito pelo ser humano mas também, por parte das marcas, da procura de
proximidade constante com o sentimento de justiça e dos valores humanos.
Claramente uma tendência
das marcas no séc.XXI, é a procura de um propósito da sua existência, ao
serviço das pessoas, do ambiente e da sociedade. E, estes comportamentos das
marcas terão certamente impacto positivo nas escolhas actuais e futuras das
pessoas, na medida em que estas as sintam comprometidas com o “lado certo” da
sociedade.
Os russos, as marcas
russas, como qualquer negócio com conotação ao país, estão e irão continuar a
sofrer com a posição do seu país, gerando sentimentos de rejeição e de mau
estar pela eventual compra e utilização de produtos dessa origem (tome-se o
caso de um restaurante russo existente em Lisboa).
Como em qualquer país,
existem na Rússia cidadãos “do lado certo” e “do lado errado” da humanidade,
contudo é inevitável como noutras situações que todos, pessoas e marcas, irão
sofrer um impacto negativo no seu futuro, mas isso só o devem aos seus
governantes.
A importância da
preservação da boa imagem e personalidade das marcas e dos países que as
suportam, é um sistema de vasos comunicantes verificando-se a indissociação dos
valores e comportamentos, dos países em relação às marcas, e vice-versa.
Por tudo isto, as marcas conscientes
dizem não aos comportamentos marcadamente absolutistas e antidemocráticos e ao despotismo
de Estado.
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