As Fake News, o Facebook e o dilema das marcas

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A opinião de José Manuel Costa
As Fake News, o Facebook e o dilema das marcas
12 de Abril de 2018
As Fake News, o Facebook e o dilema das marcas
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As Fake News, o Facebook e o dilema das marcas

Não há dúvida do quanto as redes sociais mudaram a nossa vida e do que fazem por nós. Mas as polémicas em que o Facebook se vê envolto nos últimos tempos podem mudar para sempre a forma como interagimos nas redes sociais.

Tem sido uma polémica atrás de outra. O Facebook está definitivamente a passar por uma fase negra. Depois do roubo de 50 milhões de perfis de utilizadores pela Cambridge Analytica, a rede social fundada por Mark Zuckerberg vê-se agora enredada noutra polémica. Desta vez, sobre um memorando interno de junho de 2016, assinado pelo vice-presidente da empresa, que demonstra que os responsáveis estão há muito conscientes dos riscos que a rede social pode representar para os seus utilizadores, mas que preferem ignorar para continuar a ‘ligar as pessoas’.

Zuckerberg veio publicamente afirmar que o conteúdo do memorando não representa a ética pela qual a empresa se rege, mas a verdade é que esta nova polémica veio levantar muitas dúvidas sobre até que ponto os fins justificam os meios.

Tudo isto depois da grande polémica das “fake news” que abalou o Facebook mais do que qualquer outra rede social. A marca de Zuckerberg tem tomado várias medidas para tentar amenizar os problemas com notícias falsas, bem como as acusações de que é conivente com isso, mas a vida não tem sido fácil para o gigante das redes sociais.

Mais do que as pessoas e a gestão das suas páginas pessoais, este tem sido um dilema difícil para as marcas, que tudo fizeram nos últimos anos para estar nas redes sociais e agora vêem-se perante o dilema de decidir sair, ou não, das mesmas. Uma dor de cabeça também para quem trabalha marketing digital e faz gestão de redes sociais. O que é pior? Estar exposto nas redes e arriscar-se a ser acusado de ser conivente com o pior que elas representam, ou sair delas e afastar-se do mundo, porque na verdade há hoje muita vida a acontecer nas redes sociais?

Elon Musk, dono da Tesla e da Space X, foi dos primeiros a abandonar o Facebook. O curioso da estória é que Musk eliminou as páginas das duas empresas, que tinham um total de cinco milhões de “gostos” depois de um desafio de um utilizador feito numa outra rede social, o Twitter.

Mas não foi o único a deixar o Facebook. A Mozilla, empresa que criou o browser Firefox, anunciou que vai suspender a publicação de anúncios publicitários no Facebook enquanto este não melhorar as falhas que existem ao nível da partilha de dados dos utilizadores. E também o fez no Twitter. O mesmo caminho seguiram muitas outras, desde o maior banco da Alemanha, o Commerzbank, à banda Massive Attack até à Playboy.

É, por agora, difícil prever como será o futuro do Facebook em particular, ou das redes sociais no geral, mas a realidade é, para já, um dilema de difícil resolução para muitas marcas.

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