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O que é arte? É
difícil responder a esta questão, mas julgo que é sobretudo algo que nos
transporta para outra dimensão.
O cubismo, por
exemplo, permite-nos ver todas as dimensões de um mesmo objeto, ou seja, conseguimos, sem
nos movimentar, ver um objecto em toda a sua dimensão.
A arte pode também ser considerada uma forma
universal de comunicação, livre e não imposta, aquilo que dá cor à vida, que dá
cheiro, que transmite calor, traz humanidade ao não humano e nos transporta
para o impossível. Faz-nos encarar e ver uma situação recorrente sob uma perspetiva
diferente, com outros olhos, obriga-nos a questionar, pensar, investigar. Algo
sofisticadamente simples que abre a mente e expande o coração.
Nesta aceção todos
os espaços devem estar inundados com arte, desde a nossa casa, à rua por onde
caminhamos, aos transportes públicos, as escolas, o local de trabalho. Arte no
seu esplendor, literatura, poesia, pintura, escultura, música, design, etc. Não
importa o formato, a cor, o tamanho, o preço, se é de artista consagrado ou de
alguém em início de carreira, desde que haja contexto e coerência.
Com base na
ideia de que a arte não deve estar estagnada unicamente em galerias e/ou museus
e que temos e devemos trazê-la para todos os locais e, nomeadamente também,
para o local de trabalho, as empresas devem promover também uma forte interação
com o Mundo das artes e promover arte dentro dos locais de trabalho.
Acreditamos
que a criatividade inerente a cada projecto a desenvolver, sustentada na
observação e audição de arte, ganha possibilidades ilimitadas permitindo que
façamos um trabalho que raramente se vai encaixar numa categoria previamente
estereotipada. Vai fazer com que nós e os nossos pares olhemos e pensemos nos
problemas de diferentes formas, algumas bem fora do tradicional, “fora da
caixa”, o que vai originar um resultado mais rico, profundo, envolvente e
acessível para colaboradores e clientes. Durante todo este processo, as equipas
de trabalho serão certamente mais felizes e vão sentir-se mais motivadas.
É desta forma que a inteligência emocional
passa a ter um papel cada vez maior na rotina laboral. Assumindo-se como uma
enorme vantagem para as empresas e equipas de trabalho. Valoriza o desempenho dos
colaboradores na realização dos seus processos, aumenta o bem-estar e enriquece
a interacção e partilha de experiências, originando melhores resultados.
Nesta
dimensão a arte surge como um elemento catalisador que deve estar presente em
todas as organizações, permitindo que cada indivíduo construa os seus
significados e os divulgue e adquira conhecimento.
Quando uma
empresa investe em arte, valoriza as suas pessoas, o activo mais precioso de
qualquer organização, o que consequentemente vai acrescentar valor à própria organização.
Este é o grande desafio que as organizações
modernas enfrentam: estimular as dinâmicas empresariais, motivando os
colaboradores a demonstrarem as suas capacidades. Desenvolver talento, soft-skills, estimular a produtividade e
envolver mais os colaboradores.
Por isso, ao promover também a arte, as empresas apostam
numa ferramenta que une pessoas, que as melhora e que as valoriza, pelas demais
interpretações e resultados que a mesma pode ter.
O impacto da arte no local de trabalho é frequentemente
subestimado. A música, a forma e a cor, por exemplo, podem alterar o clima de
uma recepção, ou de uma sala de reuniões. São um ponto de partida para uma
discussão saudável. A arte pode ter um impacto directo na produtividade e
bem-estar de uma organização? Parece-nos evidente que a resposta é sim.
A
arte é inerente à essência cultural de uma organização e, por sua vez, à essência
humana. E se uma organização é feita de pessoas, é também feita de arte.
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