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Situada no coração de Lisboa, onde em tempos se fazia sentir a agitação social dos “loucos anos 20”, a rua do Ouro vê, por estes dias, nascer um novo espaço: o Art Legacy Hotel.
Lisboa, 1918. É para onde nos remete o novo hotel da baixa lisboeta, à época uma cidade cosmopolita, vibrante e numa forte ascensão social e económica. Alojado num edifício desse mesmo ano, que em tempos foi propriedade de uma companhia de seguros e espaço de escritórios, o Art Legacy conta com seis pisos, 53 quartos dos quais 7 são suítes.
Decorado pela marca holandesa Moooi, o “primeiro 5 estrelas do Grupo AT” foi pensado ao detalhe com apontamentos que nos querem fazer recuar no tempo, não deixando de parte um toque de modernidade dos dias de hoje. Cada pormenor reflete o cuidado e a dedicação de um espaço que afirma querer devolver à baixa lisboeta a beleza de outros tempos.
“O Art Legacy veio para desafiar o turismo de Lisboa e o turismo em Portugal. Temos a missão e a vontade de devolver à baixa lisboeta o glamour e a elegância que em tempos já vivemos e que, sem dúvida, merece que seja restituída”, sublinha o diretor-geral, Carlos Faustino.
Desde os azulejos das casas de banho semelhantes à calçada portuguesa, às diferentes cores que pintam e caracterizam cada piso, aos pratos típicos lisboetas do restaurante Áurea. Um nome que procura enaltecer a rua onde o hotel está inserido: “Hoje em dia, a rua é vulgarmente conhecida como rua do Ouro, mas é originalmente rua Áurea e, por isso, fomos mais uma vez buscar o que é o original para lhe dar a importância e o destaque que merece”.
A marca mãe do Art Legacy, o Grupo AT, conta já com várias unidades hoteleiras de norte a sul do país. O caminho pela hotelaria foi percorrido através da marca My Story Hotels, mas o grupo deu um passo em frente, em direção ao segmento top luxury e fez nascer o Art Legacy. “Estamos a trabalhar este ‘5 estrelas’ de uma forma muito ponderada, muito cuidada, mas é sobretudo uma demonstração de confiança por parte do grupo”, revela o diretor.
“É uma aposta grande, mas também é uma aposta que quer demonstrar ao público, e a todos que nos visitam, esta capacidade de adaptabilidade ao entrarmos nesta categoria de top luxury”, afirma a diretora de marketing, Sara Figueiredo.
Abriu portas a 1 de dezembro. Uma decisão estratégica, segundo Carlos Faustino, para apanhar a época das festividades e a altura do ano mais cintilante da cidade. “Posso dizer que, no fim do ano, com cerca de um mês, tínhamos o hotel com quase 90% de ocupação”, revela.
Luxo é a palavra de ordem do Art Legacy, mas a proximidade está no topo das prioridades e é encarado com um objetivo vincado.
“O nosso objetivo é demonstrar que a hotelaria de luxo também pode e deve ser uma hotelaria com um serviço de proximidade, em que o sorriso é genuíno. Queremos ser uma referência e queremos desafiar os nossos colegas, aqui na baixa pombalina, a terem uma abordagem diferente em relação à hotelaria de luxo”.
Sara Figueiredo destaca a importância de proporcionar experiências e não apenas “uma mera dormida, uma mera refeição. Nós queremos acrescentar valor e queremos que os clientes experienciem a arte quando entram no nosso hotel, porque este hotel é uma verdadeira obra-prima”.
Uma obra-prima que quer reviver e recordar os tempos áureos da capital e que nos faz viajar no tempo assim que atravessamos as portas envidraçadas do edifício centenário, onde a história, a arquitetura e a arte lisboeta estão patentes. O novo espaço tem ainda pouco tempo de vida, mas Carlos Faustino afirmou querer dar continuidade ao projeto deixando em aberto a possibilidade de, no futuro, haver mais espaços com assinatura Art Legacy.
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