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O
relatório veio mostrar que a oferta de quartos para arrendar em casas
partilhadas em Portugal aumentou 32% no último ano.
Desengane-se quem pensa que o arrendamento
de quartos em casas partilhadas é uma realidade que afeta apenas os estudantes
do ensino superior. Um estudo realizado pelo site de imobiliário Idealista veio
mostrar que esta é uma realidade abrangente a outras faixas da população, ilustrando
ainda que a pandemia fez crescer a oferta de quartos para arrendar.
Em comunicado de imprensa, o Idealista
indica que os dados derivados deste relatório vêm mostrar que que o
arrendamento de quartos deixou de ser uma opção habitacional apenas para
estudantes, convertendo-se também na opção eleita por jovens nos seus primeiros
anos no mercado de trabalho e, em alguns casos, até mais tarde.
De facto, o perfil do
arrendatário tem vindo a sofrer alterações ao longo do tempo, com a idade média
dos indivíduos que partilham casa a fixar-se, atualmente, nos 34 anos. O estudo
mostra ainda que em 74% das casas partilhadas convivem ambos os sexos, enquanto
em 20% vivem apenas indivíduos do sexo feminino e em 6% exclusivamente pessoas do
sexo masculino. Isto numa altura em que a partilha de casa “continua a ser um
estímulo para muitos jovens com vontade de serem independentes e de saírem da
casa dos pais, uma tendência que deverá aumentar nos próximos anos”, diz o
Idealista.
A idade média dos habitantes de
uma casa partilhada varia, por sua vez, em função da zona geográfica, sendo
Setúbal a cidade com a média mais alta, rondando os 35 anos. Seguem-se Braga e
Lisboa, com uma média de idades de 33 anos. Em Aveiro e Coimbra, a média é de
32 anos, seguidas por Leiria, Faro e Porto, todas elas com uma média de 31 anos.
O estudo do Idealista mostra
ainda que, no último ano, amplamente marcado pela pandemia de Covid-19, a oferta
de quartos para arrendar em casas partilhadas em Portugal aumentou 32%. Uma
subida que veio, de acordo com o marketplace, provocar descidas nos
preços em Lisboa no Porto, sendo a descida na capital de 4,2% e na cidade
Invicta de 2,4%, face aos últimos 12 meses.
Por sua vez, os preços também
baixaram em Aveiro (-6,3%), Leiria (-4,1%) e Setúbal (-0,4%). Porém, em Coimbra
os preços dos quartos para arrendar mantêm-se inalterados, em comparação com o último
ano, tendo subido em Faro, com um aumento de 5,4%, e em Braga, onde os preços aumentaram
3%, informa o relatório.
Apesar da descida, Lisboa
continua a ser a cidade com os quartos mais caros em Portugal, rondando os 356
euros mensais, seguida pelo Porto (292 euros por mês), Faro (306 euros por
mês), Setúbal (286 euros por mês), Aveiro (250 euros por mês) e Braga (263
euros por mês). Por outro lado, da totalidade das cidades analisadas, as mais
económicas para arrendar um quarto são Coimbra (203 euros por mês) e Leiria
(205 euros por mês).
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