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"When Philip Met Isabella" foi a exposição que contava o encontro e a obra que nasceu entre Philip Treacy e Isabella Blow. Apaixonei-me! Gosto de encontros.
Numa era Phygital, este é um espaço de encontros. Diferentes. Com pessoas que gosto de ter pelo LAB.
ARMANDO RIBEIRO
Signo Carneiro, Signo Chinês Rato. Vivo e trabalho em Lisboa
Em 2015 crio O Apartamento Creative Hub, plataforma criativa.
Em 2017 crio O Apartamento Creative Agency Communications & PR , que se funde com o O Apartamento Creative Hub
entrevista:
- Que papel tem o Apartamento Creative Hub na vida de Lisboa?
Não sei se serei a melhor pessoa para responder a esta pergunta, mas posso dizer que procuramos ter uma agenda diversificada de projetos com os quais nos identificamos e que seja ao mesmo tempo local, mas também internacional. Quero acreditar que temos trazido alguma dinâmica e uma curadoria especial a Lisboa.
- Como sentes a transformação das indústrias da criatividade e da comunicação?
Sinto que a transformação tem sido gradual, com os últimos anos mais rápidos nas mudanças. Acho que as relações pessoais são cada vez mais importantes, o trabalhar em conjunto é cada vez mais valorizado e necessário e o cruzamento de áreas é cada vez mais aceite. Hoje em dia podes estar em Nova York a criar para um cliente em Lisboa ou vice-versa. O fator mobilidade é uma das principais mudanças nas áreas criativas. Já não tens necessariamente que ter um escritório, cada vez mais as equipas são feitas por pessoas de varias nacionalidades o que torna toda a dinâmica muito mais rica na experiência e no intercâmbio. Acredito que vai mudar muito mais e muito rapidamente. Hoje em dia comunicas para o mundo, o ser apenas local é algo que já não existe. Nas minhas áreas de trabalho com os nossos clientes hoje em dia pensamos no mundo e em todas essas pessoas que visitam Portugal. Somos globais, não nos esquecendo de quem somos, das nossas origens / raízes, mas podemos aprender com os outros, com a diferença e assim crescer.
- És um homem do mundo que país ou locais te inspiram?
O Japão terá sido o sitio do mundo que mais me inspirou. Já fui duas vezes e em 2018 conto ir novamente. A delicadeza das pessoas, a beleza dos espaços / interiores, a sofisticação da comida mesmo numa tasca de rua, o detalhe e os pormenores de tudo, a ligação entre passado, presente e futuro que é única. Um momento especial foi uma ida ao Pingvellir Park na Islândia em que senti que estava no local onde poderia ter nascido o mundo. Cada vez mais para mim é importante estar perto da natureza, isso é aquilo que procuro hoje em dia nas minhas escolhas de viagens / destinos.
Que tendência apontas para este ano?
São várias as tendências (espero que não sejam apenas isso, mas muito mais): a natureza nos espaços, uma maior consciência coletiva sobre o estado do planeta, uma maior preocupação com o que comemos e de onde vem. O trabalho manual, artesanal. A ligação entre pessoas, o networking, o working together, o storytelling.
- O que viste ou viveste nos últimos tempos que te apontou caminhos novos?
O livro The Art of Mindfull Silence by Adam Ford, os livros da coleção Wabi Sabi by Leonard Koren, o trabalho da Georgia O`Keeffe e a sua casa / estúdio em Abiquíu. Uma viagem a Kerala e o conhecimento mais aprofundado sobre Ayurvédica.
- Next step – o que está na tua agenda e que nos podes sugerir?
Tirarmos algum tempo para nos conhecemos melhor e olharmos mais para dentro de nós. Estão lá todas as respostas, regra geral.
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